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Cidades

Em concurso para a Polícia Civil de MS, 5,7 mil faltam e 22 são eliminados

Número de faltas na 1ª fase da seleção para agente foi 10 vezes maior que na prova para delegado

Anahi Zurutuza | 19/09/2017 11:53
Candidatos entrando da Uniderp, um dos locais de aplicação das provas neste domingo (17)  (Foto: Mirian Machado/Arquivo)
Candidatos entrando da Uniderp, um dos locais de aplicação das provas neste domingo (17) (Foto: Mirian Machado/Arquivo)

Dos 28.502 inscritos na disputa pelas vagas de investigador e escrivão da Polícia Civil de Mato Grosso do Sull, 5.797 pessoas faltaram e 22 foram eliminadas por estarem com os celulares ligados durante a prova, aplicada neste domingo (17).

Apesar de todas as exclusões terem sido pelo uso irregular do celular durante as provas, de novo, a comissão organizadora do concurso contou com a ajuda da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para indicar o uso de celulares e possíveis pontos eletrônico.

Os detectores foram usados nos locais de provas e captam sinais num raio de 470 metros de onde foram instalados com a precisão capaz de indicar em qual sala o aparelho eletrônico está sendo utilizado.

“Nenhuma ocorrência foi registrada. Quer dizer que estes 22 eliminados estava com os celulares ligados, os aparelhos tocaram e por isso, foram descobertos. Mas, não houve registro de uso de celulares para fraude”, explicou o secretário de Estado de Administração, Carlos Alberto Assis.

“Foi o maior concurso da história de Mato Grosso do Sul e tudo transcorreu com tranquilidade”, completou.

10 vezes – O índice de abstenção na provas para agentes – 20% – foi dez vezes maior que o percentual de faltantes na 1ª fase do concurso, realizada no dia 20 de agosto.

Dos 9.770 na disputa pelas 30 vagas para delegado, 9.564 fizeram a prova que durou cinco horas – ou seja, 206 faltaram, 2%.

Secretário Carlos Alberto Assis em entrevista ao Campo Grande News (Foto: Mirian Machado/Arquivo)
Secretário Carlos Alberto Assis em entrevista ao Campo Grande News (Foto: Mirian Machado/Arquivo)

Para o secretário, o concurso para delegado é mais atrativo e muitos candidatos são de fora do Estado, por isso, o número baixo de abstenções. “O salário é maior e tem muita gente que se dedica a estes concursos para delegado, que sonha com a carreira”, analisou.

Assis afirmou ainda que a maior parte das pessoas que faltou na prova deste domingo conseguiu isenção da taxa de inscrição. “Isso vai merecer um estudo mais detalhado, mas a gente entende que pode ser porque como a pessoa não investiu nada para se inscrever, ela tem menos compromisso”.

Concorrência – Com as abstenções, a concorrência para o cargo de investigador passou de 205 para 160 candidatos para cada uma das 80 vagas. Eram 16.469 inscritos e 3.623 faltaram.

Já para a função de escrivão, a proporção passou de 120 para 99 candidatos por vagas. Eram 12.033 inscrições, mas 2.045 faltaram.

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