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Cidades

Em menos de 15 dias, presos na 6ª fase da Lama Asfáltica estão em liberdade

João Baird, apontado como o cabeça de esquema de lavagem de dinheiro, inclusive com o envio de valores para o exterior, foi solto na segunda-feira (12).

Anahi Zurutuza | 12/12/2018 11:17
Empresário João Roberto Baird na sede da PF, quando prestou depoimento em uma das fases da Lama Asfáltica (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Empresário João Roberto Baird na sede da PF, quando prestou depoimento em uma das fases da Lama Asfáltica (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

Presos no dia 27 de novembro, na Operação Computadores de Lama, a 6ª fase da Lama Asfáltica, João Baird, Antônio Celso Cortez, André Luiz Cance e Romilton Rodrigues de Oliveira já estão em liberdade. Baird, apontado como o cabeça de esquema de lavagem de dinheiro, inclusive com o envio de valores para o exterior, foi solto na segunda-feira (12).

O advogado José Wanderley Bezerra, advogado de Baird e Cance, explica que não pode dar informações sobre o conteúdo da ação que desencadeou da 6ª etapa da força-tarefa, porque o processo tramita em segredo de Justiça. Ele afirma, contudo, que no pedido de liberdade, alegou que não havia motivos para manter os clientes presos. “O argumento nosso é que não preenchia os requisitos”, comentou.

O ex-secretário-adjunto de Fazenda, André Luiz Cance, e o empresário Antônio Celso Cortez tiveram habeas  corpus concedidos no dia 4 de dezembro pelo TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região).

Computadores de Lama – Nesta 6ª fase, a força-tarefa – formada pela PF (Polícia Federal), CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal – investigou o uso de empresas do ramo de informática para o pagamento de propinas e também para lavar dinheiro. Antônio Cortez e João Baird são os donos das empresas investigadas.

A apuração aponta ainda o envio de valores clandestinamente para o exterior e o uso de “laranjas” para ocultar patrimônio adquirido com dinheiro desviado dos cofres públicos.
O desvio se dava por meio da compra fictícia ou ilegal de produtos de informática e contratos simulados, conforme a investigação.

No dia 27 de novembro, uma terça-feira, a PF, a CGU e a Receita Federal foram às ruas na manhã de ontem para cumprir 4 mandados de prisão preventiva e 25 de busca e apreensão em Campo Grande, Jaraguari, Dourados e Paranhos.

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