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MPF analisa queixa de candidatos contra concurso tumultuado

Marta Ferreira e Bruno Chaves | 27/05/2014 11:19
Colégio Dom Bosco, local de prova de concurso da PRF, teve tumulto no domingo, depois que cadernos foram extraviados. (Foto: Bruno Chaves
Colégio Dom Bosco, local de prova de concurso da PRF, teve tumulto no domingo, depois que cadernos foram extraviados. (Foto: Bruno Chaves

O MPF (Ministério Público Federal) está avaliando a representação de 10 candidatos que não conseguiram fazer a prova do concurso para agente administrativo da PRF (Polícia Rodoviária Federal), no domingo, em razão do sumiço de cadernos de provas. O problema atingiu, segundo relatório feito pela PRF, 415 pessoas que deveriam fazer a prova no Colégio Dom Bosco, um dos 12 locais de prova.

Ao todo, no Estado, 11, 4 mil candidatos estavam inscritos para fazer a prova em Mato Grosso do Sul, concorrendo a 15 vagas para contratação imediata e 47 para formação de cadastro de reserva.

Revoltados com o sumiço dos cadernos de prova, que provou tumulto no colégio no domingo, um grupo de candidatos procurou o MPF para pedir providências. O tramite previsto é que o caso seja repassado a um procurador de Justiça, que vai analisar a situação.

Em situações assim, normalmente o MPF pede explicações à PRF, que é responsável pelo concurso. Caso a resposta não seja considerada satisfatória, pode ser movida uma ação. Os candidatos pedem o cancelamento do concurso, que teve mais de 200 mil candidatos no País.

A direção da PRF informou ontem que deu prazo de 24 horas para a Funcab (Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt) para explicar o que aconteceu em Campo Grande. Esse prazo já venceu, a direção da Corporação informou que recebeu a resposta, mas não divulgou o conteúdo, sob a alegação de que ele está sendo avaliado e que é prematuro divulgar.

O Campo Grande News procurou a Funcab nesta manhã, mas até o fechamento desse texto, não havia recebido resposta. Ontem, a Fundação divulgou em nota que houve atraso de cerca de uma hora na chegada das provas no colégio Dom Bosco, mas que os candidatos é que não quiseram fazer o teste e acabaram provocando tumulto. Para a organizadora do processo seletivo, a lisura não foi comprometida.

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