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Cidades

Família “errada” reconheceu mulher morta no Imol antes de sua identificação

Graziela Rezende | 02/10/2013 13:00

Pouco mais de 24h após o assassinato de Viviane Rodrigues de Matos, 31 anos, no dia 6 de setembro, em Campo Grande, uma família compareceu ao Imol (Instituto Médico Odontológico Legal) e a reconheceu como se fosse uma pessoa desaparecida. No outro dia, entretanto, a mãe da vítima, moradora de Rondonópolis (MT), ligou para a Polícia e repassou a real identificação de Viviane.

“No sábado à tarde (7), cinco pessoas foram ao Imol e a reconheceram como parente. Porém, no outro dia, a mãe nos ligou e forneceu o RG de Viviane, natural de São Paulo. A partir daí, os peritos trabalharam e a identificaram com a digital de quatro dedos, já que os outros foram atingidos pelo fogo”, explica o delegado Fábio Sampaio, responsável pelas investigações.

Assim que constataram de quem se tratava, os policiais compareceram a boate onde Viviane trabalhava, como garota de programa e identificaram o arrendatário do local, Fernando Augusto dos Reis Guimarães, 24 anos, e José Carlos da Silva, 26 anos, o “Beto”. Com as evidências, eles confessaram friamente o crime.

Crime: Segundo a Polícia, Viviane se desentendeu com Fernando por volta da 1h do dia 6 de setembro. “Ela foi para o caixa onde o autor estava e o afrontou, jogando duas garrafas de champagne no chão”, conta o delegado Fábio Sampaio. Logo após, ao término do seu trabalho, às 3h, Viviane recebeu a sua comissão das bebidas e foi para o quarto.

Neste momento, Fernando fechou o local e deu início ao crime, abandonando o corpo ainda em chamas em um matagal na Chácara dos Poderes. Eles vão responder por homicídio, cuja pena varia de 6 a 20 anos de prisão. “Vamos deixar todas as evidências para a Justiça entender das qualificadoras, que vão desde o motivo fútil, a utilização de fogo, o meio cruel e o concurso de pessoas. Fernando vai responder ainda pelo favorecimento a prostituição”, finaliza o delegado.

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