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Interior

Câmara pede acesso à investigação sobre suspeita de fraude na prefeitura

Legislativo alega que compartilhamento de provas ajuda a fiscalizar atos da prefeita

Helio de Freitas, de Dourados | 16/07/2020 17:27
Agentes do Gaeco deixam prefeitura carregando documentos apreendidos ontem (Foto: Adilson Domingos)
Agentes do Gaeco deixam prefeitura carregando documentos apreendidos ontem (Foto: Adilson Domingos)

A Câmara de Vereadores de Dourados, a 233 km de Campo Grande, pediu acesso aos dados que motivaram a Operação Contágio, deflagrada ontem (15) pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul contra dois integrantes do primeiro escalão da prefeitura e quatro servidores.

Eles são investigados por suspeita de fraude na dispensa de licitação para compra de produtos e equipamentos voltados a enfrentar a pandemia do novo coronavírus. Entre os alvos da operação estão dois assesores diretos da prefeita Délia Razuk (PTB) - o procurador-geral do município Sérgio Henrique Pereira Martins de Araújo e o secretário de Fazenda Carlos Dobes Vieira.

O pedido foi protocolado na 2ª Vara Criminal de Dourados pelo presidente da Câmara Alan Guedes (Progressistas), pelo vice-presidente Elias Ishy (PT), pelo 1º secretário Sergio Nogueira (PSDB) e pela 2ª secretária Daniela Hall (PSD).

No documento, eles pedem acesso aos autos e ao material probatório que fundamentaram os mandados de busca e de afastamento cumpridos ontem pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) com apoio do Bope e do Choque da Polícia Militar.

De acordo com a Câmara, apesar de o processo correr em sigilo, os vereadores entendem que o compartilhamento poderá instruir, contribuir e subsidiar o trabalho do Legislativo e resguardar o interesse público municipal.

O presidente da Casa disse que o Legislativo está mobilizado para acompanhar os desdobramentos do caso. A Câmara de Dourados suspendeu o recesso de julho e os 19 vereadores continuam trabalhando, de forma remota.

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