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Interior

Corpos chegam a Campo Grande, 32 horas depois de queda no Pantanal

Ângela Kempfer e Viviane Oliveira | 20/10/2013 16:29
Corpos foram transportados em helicóptero da FAB. (Foto Cleber Gelio)
Corpos foram transportados em helicóptero da FAB. (Foto Cleber Gelio)

Os corpos das cinco pessoas mortas em acidente com monomotor, ontem no Pantanal, chegaram por volta das 16 horas deste domingo à Base Aérea de Campo Grande e seguiram para o IMOL (Instituto Médico Odontológico Legal).

Um helicóptero do Esquadrão Pelicano trouxe as vítimas da região da Nhecolândia, onde a aeronave caiu na manhã de sábado. O avião foi localizado por outra aeronave civil às 17h10 de ontem, mas como não havia condições de visibilidade, as equipes só começaram o trabalho de resgate neste domingo.

“A informação era de que a aeronave estava completamente destruída, sem possibilidade de sobrevivente, por isso o trabalho ficou para hoje”, explica o tenente Luciano Rodrigues.

O local era de difícil acesso, em uma área alagada. Dois helicópteros e uma aeronave da FAB participaram das buscas que terminaram no fim da manhã.

Dois carros de funerárias da Capital foram acionados para levar os corpos até o IMOL, mas ainda não foram confirmados os locais dos velórios. O horário dependerá da liberação dos corpos. Parentes de Ricardo e Fernanda avisaram que, provavelmente, o sepultamento será no Parque das Primaveras.

O monomotor decolou no às 5h20 de sábado do aeroporto Teruel e deveria pousar às 8h na fazenda Gertrudez. Mas no mesmo horário o piloto e dono do avião, Ricardo Jardim Almeida, 48 anos, pediu socorro via rádio.

As 5 vítimas são Ricardo, a esposa Fernanda Braga dos Santos, a filha Valentine, a babá Micheli Dias e o gerente da fazenda da família, Rodinei Joca Monteiro.

Hector Lefevre Filho, 48 anos, é amigo de infância de Ricardo. Diz que ele pilotava há dois anos e era “bem sistemático”, por isso não acredita em erro humano ou falta de manutenção como causas do acidente.

Valentine completou 1 anos e Fernanda estava grávida, no terceiro mês de gestação. Na próxima semana, Ricardo e a esposa completariam 4 anos de casamento. Até setembro deste ano, ela trabalhava no setor de marketing do Grupo Plaenge. Segundo o amigo, Ricardo era pecuarista e dono de uma empresa de elevadores para deficientes físicos.

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