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Interior

Decretada emergência em cidade onde chuva danificou estradas

Temporal de 90 mm fez Lagoa do Sapo transbordar, danificou 20 quilômetros de estradas e rompeu 600 metros de um canal pluvial

Adriano Fernandes | 21/02/2020 18:40
Lago do Sapo transbordou devido ao grande volume de água. (Foto: Divulgação)
Lago do Sapo transbordou devido ao grande volume de água. (Foto: Divulgação)

O prefeito de Batayporã, Jorge Takahashi, decretou “situação de emergência”, devido aos estragos causados pelas fortes chuvas, nesta quinta-feira (20)no município. Em cerca de 1 hora, choveu mais de 90 milímetros, segundo a administração municipal. O temporal fez a Lagoa do Sapo transbordar, inundando várias residências e prédios comerciais da região do entorno da lagoa urbana. Trinta fossas sépticas desmoronaram e em ruas e avenidas da área central, houve um grande acúmulo de lixo entre outros transtornos causados.

Na área rural do município, a chuva afetou pontes e aproximadamente 20 quilômetros de estradas, impedindo o transporte de grãos e outros serviços, da região. Houve também o rompimento de 600 metros do canal de escoamento de águas pluviais ao longo do curso e uma ponte de madeira. A “situação de emergência” terá prazo de 180 dias.

O decreto prevê ainda a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem, sob a coordenação da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, nas ações de resposta ao desastre e reabilitação do cenário e reconstrução. O documento também determina a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta ao desastre e realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade, com o objetivo de facilitar as ações de assistência à população afetada.

Ainda de acordo com o decreto, ficam dispensados de licitação os contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta ao desastre, de prestação de serviços e de obras relacionadas com a reabilitação dos cenários dos desastres, desde que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos, contados a partir da caracterização do desastre, vedada a prorrogação dos contratos.

Estragos – Assim que foram registrados o alagamento de moradias, as autoridades se uniram para prestar atendimento à população, e os profissionais da Sodeta (Secretaria Municipal de Obras, Desenvolvimento Econômico Turismo e Meio Ambiente) atuaram em vários pontos da cidade, organizando o trânsito e orientando os motoristas para que as águas não adentrassem ainda mais as residências.

Segundo o secretário Sidney Olegário, que é titular da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, o município de Batayporã está recebendo todo o suporte do Cenad (Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres).

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