Dois são presos por participação em roubo de Camaro e caminhonetes
Jovem de 19 anos e integrante de facção criminosa estavam com armas usadas no assalto ocorrido ontem em Dourados
Dois dos sete assaltantes que roubaram um Camaro amarelo, duas caminhonetes Hilux pertencentes a um empresário de Dourados e uma moto Honda 150 cilindradas do pedreiro que fazia serviço na casa, na manhã de ontem (5), foram presos nesta sexta-feira.
Elias de Castro Martins Junior, 19, e Geovane Mendes da Fonseca, 23, confessaram participação no crime. Policiais civis do SIG (Serviço de Investigações Gerais), do serviço de inteligência da Polícia Militar e da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) procuram os outros cinco integrantes,
Geovane já tinha sido preso por tráfico de drogas e assalto e possui ligação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele mora em Dourados, mas também possui endereço em Campo Grande.
Com eles os policiais encontraram três armas – dois revólveres calibre 38 usados no assalto e uma pistola calibre 40, tipo de armamento usado pelas forças de segurança pública de Mato Grosso do Sul.
Também estavam em poder da dupla, relógios, corretes e pulseiras de ouro, óculos de sol, telefones celulares e perfumes, roubados da residência, localizada na Rua Leónidas Além, entre os bairros Jardim Rasselen e BNH 4º Plano, região sul da cidade.
Veículos – Elias e Geovane contaram aos policiais que as duas caminhonetes Hilux – uma preta e outra prata – o Camaro amarelo e a moto foram levados para a Bolívia. Entretanto, os policiais acreditam que essa versão é apenas para despistar, já que os veículos devem ter sido levados para o Paraguai.
O assalto começou por volta de 5h da madrugada de ontem, quando a quadrilha chegou à casa e dominou os moradores. Os criminosos permaneceram no local até por volta de 11h30.
Pelo menos oito pessoas ficaram na mira de armas, entre moradores, funcionários do empresário e outras pessoas que foram ao local à procura de familiares que não tinham retornado para casa porque estavam de reféns dos assaltantes.