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Interior

Durante fiscalização, PMA encontra 400 metros de rede armada no rio Paraná

A pesca acontecia em local proibido e 10 quilos de pescado foram soltos na ação. Os autores do crime não foram encontrados

Geisy Garnes | 12/04/2020 13:43
Durante fiscalização, PMA encontra 400 metros de rede armada no rio Paraná
Redes apreendidas no Rio Paraná (Foto: Divulgação)

Policiais militares ambientais do Grupamento de Porto Primavera encontraram neste domingo de Páscoa, 12 de abril, oito redes de pesca armadas no Rio Paraná. O petrecho proibido estava no lago da usina Sérgio Motta, região da cidade de Anaurilândia – a 371 quilômetros de Campo Grande – local proibido para pesca.

Segundo divulgados, os militares realizavam ações de fiscalização da operação Semana Santa quando encontraram o petrecho. Com o flagrante, 400 metros de rede foram apreendidos. Vários peixes já estavam presos nas redes e foram soltos pelos policiais.

Parte das redes estavam armadas nas proximidades do aterro da Usina, local proibido para a pesca. O resto estava na região conhecida como Três Barras. Ao todo, mais de 10 quilos de pescados foram liberados pela equipe.

Conforme a PMA (Polícia Militar Ambiental), a preocupação com as redes é o grande poder de depredação de cardumes. No entanto, mesmo sendo proibido, o uso do petrecho é comum na região. Na maioria das vezes os autores armam o material de madrugada e só voltam para conferir a pesca, o que dificulta as prisões em flagrante.

“Nos lagos das Usinas Hidrelétricas do rio Paraná, este petrecho é permitido para o pescador profissional, desde que identificado e com malha de tamanho a partir de 140 milímetros. Ocorre que muitos pescadores profissionais armam redes com malha menor à permitida e não se identificam”, afirma nota.

Outro problema encontrado na região, segundo a PMA, é o uso do petrecho por pescadores amadores, que geralmente emendam as redes e montam “armadinhas” de até 2 quilômetros, quando a legislação permite redes de apenas 100 metros. A atitude se enquadra em crime ambiental.

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