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Interior

Em oito dias, operação já eliminou 672 toneladas de maconha na fronteira

Ação conjunta de agentes paraguaios e policiais brasileiros ocorre nos arredores de Pedro Juan Caballero

Helio de Freitas, de Dourados | 25/05/2022 13:08
Agente paraguaio observa acampamento narco sendo consumido pelo fogo (Foto: Divulgação)
Agente paraguaio observa acampamento narco sendo consumido pelo fogo (Foto: Divulgação)

Pelo menos 672 toneladas de maconha foram destruídas em oito dias da 32ª edição da Operação Nova Aliança, desencadeada na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) com apoio da Polícia Federal brasileira.

O trabalho tem respaldo de helicópteros da PF e da Força Aérea paraguaia, utilizados para localizar roças de maconha e acampamentos narcos em áreas de mata fechada e de morros, no departamento de Amambay, cuja capital é Pedro Juan Caballero.

Durante incursões nas colônias Cadete Boquerón, Alpasa e María Auxiliadora, foram cortados e incinerados 205 hectares de roças de maconha prontas para a colheita e eliminados 95 acampamentos utilizados para processar a droga.

Só as lavouras produziriam pelo menos 615 toneladas do entorpecente pronto para o consumo (3 toneladas por hectare). Outras 57,4 toneladas da erva picada e já prensada foram encontradas nos acampamentos e também destruídas.

A Senad estimou em 20 milhões de dólares o prejuízo causado ao narcotráfico só nessa 32ª edição da Nova Aliança. Pelo menos 80% da maconha produzida na faixa de fronteira com Mato Grosso do Sul é direcionada ao mercado brasileiro pelas facções criminosas que operam na região.

Desde janeiro deste ano, as operações conjuntas entre Senad e PF destruíram 1.044 hectares de roças de maconha. Somando a produção dessas áreas e os 369 mil quilos da droga já pronta para o consumo encontrados nos acampamentos, menos 3.498 toneladas foram tiradas de circulação – prejuízo de 105 milhões de dólares.

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