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Interior

Engenheiro investigado por esquema de corrupção é preso

Júlio Arantes Varoni estava foragido desde dezembro de 2023

Por Gustavo Bonotto e Ana Beatriz Rodrigues | 29/03/2024 17:26
Policiais em frente à Câmara Municipal de Amambai, durante a operação Laços Ocultos, em dezembro de 2023. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Policiais em frente à Câmara Municipal de Amambai, durante a operação Laços Ocultos, em dezembro de 2023. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Acusado de corrupção, peculato e fraude em licitações, o engenheiro Júlio Arantes Varoni, 61 anos, foi preso durante a manhã desta sexta-feira (29) em Corguinho, distante 98 quilômetros de Campo Grande. Ele estava foragido desde que a Operação Laços Ocultos - que denunciou 17 pessoas investigadas por lavagem de dinheiro em Amambaí - foi deflagrada pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), em dezembro de 2023.

Conforme apurado, Varoni estava escondido em uma fazenda na zona rural do município, próxima ao Assentamento do Taboco. Equipes da PM (Polícia Militar) foram comunicadas sobre a localização do réu e deram cumprimento ao mandado de prisão preventiva.

À reportagem, o delegado titular Valmir Moura Fé disse que o engenheiro será encaminhado para audiência de custódia neste sábado (30), quando o juiz plantonista da comarca deverá analisar se suspende ou mantém a prisão preventiva. Caso seja mantida, Varoni pode ser encaminhado para o presídio de Campo Grande.

 A investigação - A Operação Laços Ocultos é desfecho de investigação iniciada pela 1ª Promotoria de Justiça de Amambai sobre atuação da organização criminosa que teria desviado pelo menos R$ 78 milhões nos últimos seis anos através de fraude em licitações de obras e serviços de engenharia, principalmente por meio das empresas ligadas a familiares ao vereador Valter Brito da Silva (PSDB).

Conforme noticiado, a investigação apontou superfaturamento e inexecução parcial de obras e pagamento de propina a agentes políticos e servidores públicos municipais que deveriam fiscalizar as obras.

Apontado como chefe da organização, Valter Brito foi denunciado por organização criminosa, fraude de licitação pública por 33 vezes, corrupção ativa, corrupção passiva por sete vezes e por concurso material de crimes.

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