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Interior

Empresários protestam contra fechamento de lojas na fronteira

Prefeito de Ponta Porã seguiu na íntegra decreto estadual e fechou comércio até o dia 4

Helio de Freitas, de Dourados | 26/03/2021 10:41
Comerciantes em frente à prefeitura contra fechamento de lojas (Foto: Repórter MS)
Comerciantes em frente à prefeitura contra fechamento de lojas (Foto: Repórter MS)

Comerciantes de Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande, fazem protesto nesta sexta-feira (26) contra o fechamento do comércio, determinado pelo Governo do Estado para tentar ampliar o isolamento e frear o contágio da covid-19 em Mato Grosso do Sul.

Na cidade-gêmea de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, a prefeitura seguiu na íntegra o decreto estadual e de hoje até o dia 4 de abril todas as lojas de serviços não essenciais estão fechadas.

Proprietários de lojas e de outros estabelecimentos afetados pela medida se concentraram em frente à prefeitura e depois saíram em carreata pela cidade.

Eles reclamam que na cidade o comércio já é costumeiramente afetado pela concorrência com as lojas paraguaias e que agora, com o fechamento no lado brasileiro, os moradores da cidade vão comprar ainda mais em Pedro Juan Caballero. Apesar de medidas adotadas pelo governo paraguaio para impedir a circulação de pessoas no país, a fronteira continua aberta.

Usando roupas pretas e alguns carregando a bandeira do Brasil, os comerciantes criticaram o governador Reinaldo Azambuja, o prefeito Hélio Peluffo (PSDB) e o Ministério Público.

Veja o vídeo:

Comissão representando os comerciantes foi recebida no gabinete pelo prefeito Hélio Peluffo. Eles pediram relaxamento das medidas para permitir o funcionamento das lojas. Os empresários afirmam que a disseminação do vírus ocorre por falta de cuidado das pessoas e não do comércio.

“Queremos trabalhar”, afirmam os comerciantes. Segundo os manifestantes, o decreto em vigor de hoje até o dia 4 de abril vai levar à falência vários estabelecimentos já afetados por outras medidas adotadas recentemente.

“As contas de água, luz, boletos, e IPTU não param de chegar e como e como vamos pagar?”, questionam os manifestantes. “Queremos os comércios abertos levar alimentos com dignidade para suas casas”.

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