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Interior

Homem acusado de falsificar dinheiro é preso pela Interpol

Alcides Meireles Morais, o “Cientista”, tem dupla nacionalidade e foi preso em Mariano Roque Alonso

Por Helio de Freitas, de Dourados | 22/04/2024 12:17
Alcides Morais, o “Cientista”, preso hoje em cidade do Paraguai (Foto: Divulgação)
Alcides Morais, o “Cientista”, preso hoje em cidade do Paraguai (Foto: Divulgação)

A Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) prendeu nesta segunda-feira (22) o brasileiro Alcides Meireles Morais, 48, o “Cientista”, procurado pela Justiça do Brasil por falsificação de dinheiro.

Com dupla nacionalidade, Alcides foi localizado em Mariano Roque Alonso, cidade paraguaia a 440 km da linha internacional. Lutador amador de boxe, ele é bastante conhecido em Pedro Juan Caballero, na fronteira seca com Ponta Porã.

Segundo investigações policiais, Alcides entrou na mira da polícia em agosto de 2006, acusado de falsificar, no Paraguai e em Ponta Porã, grande quantidade de notas falsas de real. Uma das apreensões de dinheiro falso ocorreu em 24 de fevereiro de 2007, na rodoviária de Samambaia (DF). A pena máxima para o crime é de 12 anos.

A prisão foi cumprida em função de mandado expedido pelo Juizado de Garantias Criminal nº 10 da capital Asunción. Alcides estava sendo procurado desde o dia 16 deste mês.

O “Cientista” foi localizado em Mariano Roque Alonso após ser rastreado pelas redes sociais. Ele havia postado evento de boxe que tinha organizado na cidade. Agora, deve ser extraditado para o Brasil.

Queria falar com a CIA – Em maio de 2021, Alcides escalou a torre de iluminação do Estádio 2 de Mayo, em Pedro Juan Caballero, e pediu para falar com agentes da CIA (a agência central de inteligência dos Estados Unidos) e com o presidente norte-americano.

Alcides dizia ter uma grande descoberta para relevar aos norte-americanos e que se não fosse atendido, iria se jogar da torre. Por sim, foi convencido pelos bombeiros a descer da torre. Antes, já havia se acorrentado a um poste na linha internacional. A família informou, na época, que ele tinha problemas psicológicos.

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