Justiça adia julgamento de acusado de assassinar major do Exército por cigarro
Vítima foi esfaqueada pelas costas em abril deste ano
A Justiça adiou para 11 de dezembro deste ano o julgamento do pintor, Bruno da Rocha, de 31 anos, assassino confesso do major da reserva do Exército, Paulo Settervall, de 57 anos, em abril, em Bonito, distante 265 quilômetros de Campo Grande.
Previsto inicialmente para ser realizado em maio, o julgamento teve data alterada devido a pandemia do novo coronavírus. Conforme publicado na edição desta segunda-feira, do Diário da Justiça, o júri será realizado a partir das 08h30.
O caso ocorreu no dia 14 abril. Em depoimento, Bruno da Rocha, de 31 anos, confessou ter assassinado Paulo Settervall, após o major negar um cigarro a ele.
Após a prisão, Bruno detalhou que na noite de domingo (14) discutiu com a namorada, com quem tem dois filhos, e saiu de bicicleta pelas ruas da cidade armado com uma faca atrás dela e do cunhado. No caminho, no entanto, encontrou o major fumando em frente ao hotel CLH Suítes.
Ele parou e pediu um cigarro a Settervall, que negou e ainda, na versão do suspeito, o chamou de “trombadinha”. Bruno andou mais alguns metros, deixou a bicicleta em um ponto e voltou a pé até onde Paulo estava. Aproveitando que o major estava de costa, o esfaqueou.
