Justiça decide amanhã se colombiano que matou em acidente continua preso
Hoje, suspeito declarou à Justiça que não tem um advogado, por isso, será representado por um defensor
Amanhã (2), a Justiça de Mato Grosso do Sul vai decidir se o colombiano Carlos Hugo Naranjo Alvarez, de 32 anos, continua preso ou terá direito à liberdade condicional por ter provocado acidente de trânsito que matou Matheus Frota da Rocha, 27 anos, na manhã de ontem (28). A audiência de custódia será feita em Rochedo, onde ele está detido, e por videoconferência.
Hoje (1°), o suspeito declarou à Justiça que não tem um advogado, por isso, será representado por um defensor público. Caso seja tenha prisão preventiva decretada, Carlos Hugo será transferido para um presídio de Campo Grande.
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Em depoimento, o colombiano confessou que na noite anterior, foi em uma tabacaria na Rua Euclides da Cunha acompanhado por três colegas. Lá, tomaram cervejas e ao amanhecer, decidiram ir embora.
No cruzamento da Salgado Filho, disse ter sentido uma batida forte, mas ficou assustado e com medo, por esse motivo, decidiu não parar. Ele deixou os colegas algumas quadras à frente e, naquele momento, viu o amassado na lateral do carro. Desesperado, disse que seguiu "sem rumo". Ele só parou na rodovia após o combustível acabar. Na MS-080, pediu socorro, pois estava com o ombro esquerdo doendo.
Carlos alegou que viu o sinal verde e não sabia com qual veículo havia colidido. O colombiano ainda negou que estivesse bêbado, no entanto, teste de bafômetro constatou 0,30 mg de álcool por litro de ar expelido dos pulmões.
Acidente fatal - O acidente aconteceu no início da manhã desta segunda-feira (28). Matheus seguia numa Honda Fan 150 e tinha como passageira Samira Ribeiro dos Santos, 19, quando o casal foi atingido pela Mercedes-Benz de cor prata. Ele morreu na hora e a jovem foi levada para a Santa Casa.
A colisão foi tão forte que chegou a arrancar a perna inteira de Matheus. De acordo com a polícia, o corpo da vítima foi arremessado cerca de 15 metros depois da queda da motocicleta. A perna do jovem parou 4 metros a frente do corpo.