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Interior

Justiça decreta prisão de amigos flagrados com 108 quilos de cocaína

Homens foram presos no fim de semana na casa onde droga era armazenada; suspeita é de ligação do PCC

Por Helio de Freitas, de Dourados | 17/06/2025 09:19
Justiça decreta prisão de amigos flagrados com 108 quilos de cocaína
Tabletes de pasta-base de cocaína apreendidos em casa no Jardim Água Boa (Foto: Divulgação)

O juiz plantonista Evandro Endo decretou a prisão preventiva de Marcio Lopes Alves, 46, e Diego Souza Perussi, 38, flagrados com 108 quilos de pasta-base de cocaína, em Dourados, a 251 km de Campo Grande. A polícia suspeita de ligação deles com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

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Dois homens foram presos em Dourados (MS) com 108 kg de pasta-base de cocaína. Marcio Lopes Alves, 46, e Diego Souza Perussi, 38, foram flagrados em uma residência no Jardim Água Boa. A polícia suspeita de ligação da dupla com o PCC. No local, também estava uma adolescente de 16 anos.A jovem relatou à polícia que Perussi lhe mostrou a droga e perguntou se ela conhecia alguém que pudesse levá-la para São Paulo. Alves alegou que a droga pertencia a Perussi e que só soube do conteúdo das caixas na sexta-feira (13). Perussi optou por permanecer em silêncio. A droga foi avaliada em R$ 3 milhões.

Os dois foram presos sábado (14) por policiais da 2ª Delegacia de Polícia em uma casa localizada na Rua Silidônio Verão, no Jardim Água Boa, região sul da cidade. A residência já vinha sendo monitorada pelos investigadores devido à movimentação suspeita de carros e motos.

Quando entraram no imóvel para dar o flagrante, os policiais encontraram no local uma adolescente de 16 anos, que havia passado a noite com Diego Perussi.

Em depoimento, ela confirmou que havia encontrado o homem em um bar na noite anterior. Na casa, Diego lhe mostrou as caixas com tabletes da droga e perguntou se ela conhecia alguém que pudesse ajudar a levar o entorpecente para São Paulo.

Marcio Lopes Alves confirmou ser morador na residência, mas negou envolvimento com a droga. Alegou que as caixas foram levadas ao local por Diego Perussi e que apenas na sexta-feira (13) ficou sabendo se tratar de entorpecentes.

Segundo sua versão, o amigo lhe disse que a carga seria retirada da casa no dia seguinte e, por medo, decidiu não denunciar o caso à polícia. Já Diego Perussi usou o direito de permanecer em silêncio durante o auto de prisão em flagrante, na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário). A Polícia Civil avaliou a droga em R$ 3 milhões.

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