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Interior

Manifestantes fazem abaixo-assinado para cassar vereadores

Caroline Maldonado | 16/12/2014 10:48
Manifestantes fizeram abaixo-assinado contra vereadores (Foto: Divulgação/Antônio Jaisson)
Manifestantes fizeram abaixo-assinado contra vereadores (Foto: Divulgação/Antônio Jaisson)
População questiona vereadores que não denunciaram esquema de fraudes (Foto: Divulgação/Antônio Jaisson)
População questiona vereadores que não denunciaram esquema de fraudes (Foto: Divulgação/Antônio Jaisson)

Mesmo com afastamento, pela segunda vez, dos vereadores acusados de envolvimento em fraudes, mais de 200 pessoas fizeram manifestação nesta manhã em frente a Câmara Municipal de Ribas do Rio Pardo, a 103 quilômetros de Campo Grande. A população teme que o processo caia no esquecimento e segue para o Fórum da cidade, onde será entregue um abaixo-assinado ao promotor.

Com a mobilização, parte do comércio ficou fechado até as 9h, segundo o jornal Rio Pardo News. Os manifestantes se pronunciaram no plenário dando declarações aos vereadores suplentes e questionam a idoneidade dos três vereadores que não foram afastados ou apontados como suspeitos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), na Operação Viajantes.

“Queremos saber também por que os vereadores que não faziam parte do esquema não denunciaram. Fica uma pergunta no ar: eles não sabiam de nada, não desconfiaram?”, questiona um dos manifestantes, o comerciante Antônio Jaisson. De acordo com ele, a intenção da mobilização é acelerar o processo de cassação mostrar que a população está atenta aos rumos da investigação.

"Farra das diárias” - O esquema de fraudes, que ficou conhecido como “farra das diárias” envolvia vereadores, servidores e empresários em desvio de dinheiro público.

A investigação revelou que os vereadores tinham gastos exagerados com contratações de empresas terceirizadas de informática, publicidade, assessorias jurídicas, contábeis e fornecedores diversos, com realização de procedimentos licitatórios fraudulentos.

Os envolvidos são acusados ainda de aumentar os ganhos mensais com recursos que eram solicitados para viagens que não existiram. A Justiça suspendeu no dia 24 de novembro contratos da Câmara Municipal com 13 empresas e determinou o bloqueio de duas propriedade rurais e das contas do Legislativo.

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