Menina que morreu dois meses após o irmão tinha crises de epilepsia
Nesta sexta-feira (4), ela tinha consulta médica agendada com neurologista; polícia investiga o caso

Sarah Cristina da Silva Carvalho de 11 anos, que morreu na última segunda-feira (28), dois meses após o irmão, sofria com crises de epilepsia desde julho do ano passado- 2021. Segundo informações de uma familiar muito próxima aos pais da criança, que preferiu não se identificar, ela tomava remédios para controlar o quadro há seis meses.
Inclusive, nesta sexta-feira (4) a menina tinha consulta médica agendada com um neurologista, em um hospital da cidade onde morava, Dois Irmãos do Buriti, a 116 quilômetros da Capital. "A Sarah já tinha problema de saúde desde julho, e de lá para cá, ela tinha convulsões e desmaios", relata a mulher à equipe de reportagem do Campo Grande News.
Segundo ela, a criança estava brincando na rua quando os vizinhos foram até a casa dos pais pedindo socorro. Ao chegarem lá, ela foi encontrada desacordada ao chão, momento em que acionaram a Ambulância e ficaram no local tentando reanimá-la.
Laramy Sakamoto, diretora do Hospital Municipal Cristo Rei, onde Sarah deu entrada no dia (28), conta que a menina já chegou na unidade sem vida. Vários procedimentos para tentar reanimá-la foram feitos, mas todos sem sucesso.
Conforme já noticiado pelo Campo Grande News, no início do ano, o irmão da vítima, Juan Jorge da Silva morreu após cair de um pé de manga. Relatos da diretora do hospital contam ainda, que inicialmente ele foi colocado em observação e a mãe decidiu levá-lo embora por conta própria.
No outro dia, retornou à unidade com o pequeno sem os sinais vitais. De um lado, a família de Juan afirma que houve negligência médica no atendimento realizado no Hospital. Do outro, a direção da unidade acusa a mãe de omissão de socorro à criança.
Agora, a delegada da Polícia Civil do município, Karen Viana de Queiroz que comanda as investigações, aguarda o laudo pericial para as investigações.
Até o momento, nem mesmo o prazo para apresentação do documento foi estabelecido. "Aguardamos o laudo pericial, cujo prazo não temos, pois quem elabora são os peritos médicos", disse.