Motorista perde o controle, camionete capota e 8 ficam feridos perto de Rochedo

Oito pessoas ficaram feridas após capotagem de uma camionete no final da tarde deste domingo (26), na saída para Rochedo, em Campo Grande. Uma das vítimas, um homem de aproximadamente 40 anos, que estava na carroceria do veículo, foi lançado e sofreu traumatismo craniano. Os outros cinco apresentaram apenas escoriações e hematomas.

O acidente aconteceu por volta das 18h, no momento em que o motorista saiu de uma via asfaltada e entrou em uma estrada vicinal, a cerca de 5 quilômetros da MS-080, rodovia que dá acesso à Capital.

“Ele perdeu o controle ao entrar na rua de chão. A camionete deslizou na areia e capotou pelo menos 3 vezes. Ele estava alcoolizado, mas não bêbado”.

O relato é do estudante de gestão de recursos humanos, Mykael Ferraz Domingos, de 24 anos, que estava dentro do veículo, no banco de trás, sem cinto de segurança, junto com outras três pessoas, um rapaz duas jovens. Após “rodopiar”, o carro parou de rodas para cima. Todos conseguiram sair “engatinhando”.

Na frente, contou, estava o motorista, um homem que aparenta ter 40 anos e a namorada dele, que é acadêmica de enfermagem e, na ocasião, ajudou a socorrer a vítima mais grave. Na carroceria da camionete, além do homem que foi “lançado”, estava outro passageiro, de aproximadamente 37 anos, que teria pulado antes da capotagem.

Ele sofreu apenas escoriações, enquanto o companheiro, ainda não identificado, ficou, segundo Mykael, “coma cabeça amassada”, além de apresentar escoriações no rosto e um corte na boca.

O homem foi socorrido, primeiro, pela acadêmica de enfermagem e, depois, pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que o encaminhou à Santa Casa de Campo Grande.

No hospital, a vítima foi submetida, segundo a testemunha, a uma cirurgia porque, além do “afundamento” na cabeça, quebrou e deslocou o maxilar.

“Ele esta bem, mas não tem previsão de alta”, disse o estudante, ao comentar que ele, assim como os outros quatro colegas, “nasceu de novo”. “Vi minha vida passar em três segundos. Achei que iria morrer. Tive uma segunda chance”, resumiu, ainda traumatizado.