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Interior

MP pede prisão de ex-secretário por desviar dinheiro usando combustível

Esquema criminoso na Prefeitura de Ribas do Rio Pardo movimentou R$ 722 mil dos cofres públicos

Por Cassia Modena | 23/05/2024 13:02
O ex-secretário Aníbal Apostolo de Oliveira Junior, em foto publicada em 2023 (Foto: Reprodução/Facebook)
O ex-secretário Aníbal Apostolo de Oliveira Junior, em foto publicada em 2023 (Foto: Reprodução/Facebook)

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) pediu ontem (22) a prisão preventiva do ex-secretário de Administração e Governo de Ribas do Rio Pardo, Aníbal Apostolo de Oliveira Junior. Ele é acusado de fazer parte de esquema que desviou R$ 722 mil em dinheiro público por meio de contrato com posto de combustível, em 2017.

Chamada de "Combustão", operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) mirou ele e outros acusados em 2020: o ex-prefeito Paulo Silveira, o "Tucura", o ex-vice-prefeito Luiz Carlos Dutra Júnior, o ex-servidor Emerson Franchini, e os proprietários e gerente do posto de combustível Bonanza Rinaldo Nunes, Anderson Nunes e Juliano Ramos.

O que justifica o pedido de prisão do MPMS, é Aníbal nunca ter constituído defesa e nem ter comparecido nas últimas audiências do processo que corre na 1ª Vara de Ribas do Rio Pardo, embora várias tentativas de contato e intimação tenham sido feitas.

Em manifestação à Justiça, o órgão argumenta que a prisão é necessária devido à "gravidade concreta dos crimes", sendo eles de peculato e organização criminosa. A Justiça ainda não se manifestou.

A reportagem conseguiu falar por ligação com Aníbal. Ele atendeu e confirmou que era ele quem estava na linha, mas ficou em silêncio ao ser questionado se estava ciente do pedido de prisão e se gostaria de se manifestar sobre as acusações.

Prisões - Durante as ações do Gaeco, em 2020, o secretário municipal de Administração interino de Ribas do Rio Pardo à época, Wilson Aparecido dos Santos, e a esposa do ex-diretor da Secretaria de Obras do município, Fernanda Canova Dias, foram presos em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

A operação teve 17 mandados de busca autorizados pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

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