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Interior

MPE abre seis inquéritos para investigar irregularidades na gestão de prefeito

Liana Feitosa | 15/01/2015 18:54
Prefeito Renato de Souza Rosa é investigado pelo MPE. (Foto: Bela Vista MS)
Prefeito Renato de Souza Rosa é investigado pelo MPE. (Foto: Bela Vista MS)

O MPE (Ministério Público do Estado) de Mato Grosso do Sul abriu seis inquéritos civis para investigar possíveis irregularidades na gestão do prefeito Renato de Souza Rosa (PSB), do município de Bela Vista, a 322 quilômetros de Campo Grande.

Os editais foram publicados nesta quinta-feira (15) no Diário Oficial do MPE. Os inquéritos foram abertos pela promotora de Justiça Lia Paim Lima, que atua substituindo o promotor titular.

Investigações - Os inquéritos vão apurar seis temas, que são: o descumprimento do reajuste salarial dos professores da cidade pelo executivo municipal, possível irregularidade no recebimento de aluguéis do ginásio de esportes, descumprimento do aprimoramento do sistema adequado de descarte de esgoto dos domicílios da cidade, possível ilegalidade do decreto que anulou a eleição do conselho municipal de saúde e até eventual prática de perseguição em serviço público do prefeito contra um servidor.

Além disso, o MPE também vai apurar a responsabilidade do ex-secretário municipal de saúde, acerca de um déficit de R$ 1,2 milhão nessa secretaria em 2011, portanto, período anterior à atual administração.

Procurado pelo Campo Grande News, o prefeito discordou das acusações e afirmou que o advogado dele vai procurar a promotoria da cidade amanhã para esclarecer os fatos. "A promotora está bastante mal informada, ela é promotora substituta, essas questões estão todas resolvidas", definiu o prefeito.

Segundo ele, o reajuste salarial está em fase de resolução e a partir do mês que vem os professores terão acesso aos novos valores. Sobre o aluguel do ginásio, Rosa disse que nunca foi cobrado aluguel pelo uso do centro de esportes.

A respeito do déficit de R$ 1,2 milhão na Secretaria de Saúde, o prefeito reafirmou que a dívida é resultado de gerenciamento inadequado de administrações anteriores à gestão dele e que, inclusive, a questão foi denunciada por ele ao MPE. "Na verdade, esse déficit é superior a R$ 1,4 milhão e nada tem a ver com a minha administração", afirma Rosa.

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