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Interior

Operação nacional contra Jarvis Pavão prende oito pessoas em MS

Operação Pavo Real mira familiares e pessoas ligadas ao traficante sul-mato-grossense

Helio de Freitas, de Dourados | 27/08/2020 07:36
Jarvis Gimenes Pavão, em dezembro de 2017, quando foi trazido do Paraguai para o Brasil (Foto: Arquivo)
Jarvis Gimenes Pavão, em dezembro de 2017, quando foi trazido do Paraguai para o Brasil (Foto: Arquivo)

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (27) a Operação Pavo Real em cinco Estados e no Distrito Federal para desarticular o esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de bens e valores do tráfico de drogas.

Os alvos são ligados ao narcotraficante sul-mato-grossense Jarvis Gimenes Pavão. Oito mandados de prisão estão sendo cumpridos em Mato Grosso do Sul – quatro de prisão preventiva e dois de prisão temporária em Ponta Porã, onde moram familiares do traficante, e dois mandados de prisão preventiva em Campo Grande.

Também estão sendo cumpridos três mandados de prisão preventiva e um de prisão domiciliar em Curitiba e São José dos Pinhais, no Paraná, quatro preventivas em Balneário Camboriú (SC), três preventivas e três domiciliares em Brasília (DF), seis prisões temporárias em Ribeirão Preto (SP) e uma prisão domiciliar no Rio de Janeiro.

Os alvos são ligados ao chamado “núcleo duro” da família de Jarvis Pavão, formado pela mãe dele, pelo padrasto, pelos irmãos e pelos filhos. Deportado do Paraguai em dezembro de 2017, Pavão já passou pelos presídios federais de Mossoró (RN) e Rondônia e atualmente está em Brasília.

De acordo com a PF, o grupo formado por familiares e pessoas ligadas ao traficante movimentou R$ 300 milhões em imóveis, automóveis de luxo e empresas criadas para a lavagem dos valores ilícitos.

Deflagrada com apoio do Depen (Departamento Penitenciário Nacional) e da Receita Federal, a operação mira os líderes da quadrilha para desmantelar financeiramente a organização criminosa.

Além dos 21 mandados de prisão, estão sendo cumpridos 67 mandados de busca e apreensão em Rondônia, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal, expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal em Rondônia, especializada em crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro. Cinco pessoas investigadas tiveram as prisões convertidas em domiciliar por causa da idade avançada e por possuírem filhos menores.

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