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Interior

Pavão aproveita sentença de juiz Odilon para tentar se livrar de extradição

Advogados de narcotraficante pediram às autoridades paraguaias a devolução do pedido de extradição feito pelo governo brasileiro

Helio de Freitas, de Dourados | 25/11/2016 16:46
Jarvis Pavão com sua advogada no Paraguai, Laura Casuso (Foto: ABC Color)
Jarvis Pavão com sua advogada no Paraguai, Laura Casuso (Foto: ABC Color)

O narcotraficante brasileiro Jarvis Gimenez Pavão, que vem sendo comparado ao lendário criminoso colombiano Pablo Escobar, tenta aproveitar a sentença de absolvição por crime de lavagem de dinheiro para tentar impedir sua extradição para o Brasil.

De acordo com o jornal ABC Color, para tentar devolver ao Brasil um dos pedidos de extradição, a defesa de Pavão, que está preso em Assunção, se baseia na sentença do juiz federal Odilon de Oliveira, que em novembro de 2015 inocentou o traficante e outras 16 pessoas por lavagem de dinheiro.

A extradição já tinha sido autorizada em primeira instância pelo juiz Rubén Ayala Brun, mas atualmente o processo está suspenso por decisão de outro magistrado paraguaio, Gustavo Amarilla.

Agora, conforme o jornal paraguaio, os advogados de Pavão, Jorge Prieto e Laura Casuso solicitaram a devolução do pedido de extradição feito pelo governo brasileiro.

Recentemente, após suspeitas de que Jarvis Pavão teria planejado até um atentado contra o presidente Horácio Cartes, autoridades paraguaias levantaram a possiblidade até mesmo de perdoar o traficante brasileiro do crime pelo qual foi condenado naquele país, para acelerar sua extradição ao Brasil. Pavão não quer ser extraditado.

Preso em 2009 em sua fazenda na região de Pedro Juan Caballero, Pavão foi condenado a oito anos de prisão por lavagem de dinheiro no Paraguai e pode sair da prisão em 2017 se não for condenado por outro crime naquele país.

No entendimento dos advogados de defesa, a sentença de Odilon de Oliveira pode embargar os pedidos de extradição. Entretanto, Pavão possui outros dois pedidos de extradição. Um deles está transitado e julgado e poderá ser cumprido em dezembro de 2017, quando o brasileiro terá cumprido sua condenação no Paraguai.

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