Pedindo táxi, mulher denuncia agressões e PM prende companheiro
Vítima de 25 anos foi ameaçada com faca e martelo; o agressor descumpriu medida protetiva que já existia.
Uma mulher de 25 anos conseguiu escapar de uma situação de violência doméstica ao pedir ajuda de forma inusitada, fingindo solicitar uma corrida de táxi por mensagens de celular. O caso ocorreu na manhã desta terça-feira (2), no distrito de Vista Alegre, em Maracaju, e terminou com a prisão do agressor, um homem de 23 anos.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
De acordo com a PM (Polícia Militar), a vítima entrou em contato direto com o comandante do 15º BPM (Batalhão de Polícia Militar), tenente-coronel Nelson Vieira Tolotti. Na conversa, disfarçada de pedido de transporte, ela repassou a localização e confirmou que corria risco. O oficial orientou a comunicação de modo a obter detalhes que permitissem identificar o endereço, até que uma equipe da PM em Vista Alegre fosse acionada.
- Leia Também
- Após repercussão, 2ª mulher em MS pede socorro disfarçado de dipirona
- Mulher pede "dipirona" em ligação à PM e é resgatada de violência doméstica
Quando chegaram à fazenda onde o casal estava, os policiais encontraram a jovem com marcas de violência. Ela relatou ter sido ameaçada com faca e martelo, além de agredida com socos na perna. Segundo a vítima, as agressões não eram inéditas: já havia sofrido puxões de cabelo e tapas em outras ocasiões. Havia inclusive medida protetiva em vigor, que foi descumprida pelo autor.
O suspeito, sem lesões aparentes, reagiu de forma agressiva à abordagem, sendo necessário o uso de algemas. Ele foi levado à delegacia e deve responder por descumprimento de medida protetiva e violência doméstica. A vítima recebeu atendimento médico no Hospital Soriano de Maracaju.
O caso ganhou repercussão pelo registro das mensagens trocadas no aplicativo de celular, em que a mulher simulava diálogo sobre a chegada de um táxi enquanto, na verdade, pedia socorro.
Outros casos - No dia 5 de agosto de 2025, em Campo Grande, uma mulher ligou para o 190 pedindo “dipirona”. O atendente percebeu que se tratava de um pedido de socorro e enviou uma equipe que conseguiu resgatá-la e prender o agressor.
Poucos dias depois, em 13 de agosto de 2025, outra mulher, de 25 anos, usou o mesmo código em Rio Brilhante. Ela também pediu “dipirona” ao falar com a PM e relatou estar sendo agredida. O suspeito foi detido e ela recebeu medidas protetivas.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.