Aos 69 anos, idoso comemora 73 doações de sangue que podem ter salvado 292 vidas
Histórico de solidariedade começou em 1997 e agora vai terminar por limite de idade

Nesta semana, José Tibúrcio Sobrinho celebrou o fim da "carreira" de doador de sangue com seu último gesto solidário. Sem medo de agulha e com todo o preparo exigido, estendeu um dos braços e esperou até que sua 73ª bolsa doada enchesse e fosse entregue ao Hemosul de Dourados.
RESUMO
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José Tibúrcio Sobrinho realizou sua 73ª e última doação de sangue no Hemosul de Dourados. Com tipo sanguíneo O+, o mais comum na população, suas doações podem ter beneficiado até 292 pessoas, já que cada doação pode salvar até quatro vidas. O doador, que completará 70 anos em fevereiro de 2026, atingirá a idade limite para doações. Com registros desde 1997, José chegou a realizar quatro doações anuais, o máximo permitido para homens. Agora, ele incentiva os jovens da família a seguirem seu exemplo solidário.
Considerando que cada doação pode salvar até quatro vidas, segundo o Ministério da Saúde, ele pode ter ajudado 292 pessoas, no total. Isso é possível porque o sangue é separado em componentes que podem ser destinados a pacientes internados com diferentes quadros.
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José irá completar 70 anos em fevereiro de 2026, quando ultrapassa a idade limite recomendada para ser um doador de sangue. Além disso, o intervalo entre as doações precisa ser de dois meses no caso dos homens, o que permitiria mais uma doação só em março.
Nas carteirinhas do doador que estavam guardadas, uma das primeiras doações data de 1997. Ele chegou a fazer até quatro doações em alguns anos, que é o número máximo permitido. No caso das mulheres, podem ser até três.
O tipo sanguíneo de José é o O+, que é o mais prevalente entre a população e, por isso, costuma ser o mais solicitado nos hospitais. Ele pode ajudar pessoas AB+, A+, B+ e O+.
Agora que o doador cumpriu a missão, ele promete pedir aos mais jovens da família que assumam seu lugar como doador.

Quando começar - Os doadores precisam ter a partir de 16 anos para começar. Antes dos 18 anos, no entanto, é preciso estar acompanhado de pai, mãe ou outro responsável legal.
Outra ressalva é que pessoas com menos de 51 kg de peso corporal não podem doar em Mato Grosso do Sul. O Hemosul justifica que a regra garante melhor utilização do sangue coletado e a segurança do doador.
Não podem doar pessoas que têm doenças hematológicas, cardíacas, renais, pulmonares, hepáticas, autoimunes, diabetes, hipertireoidismo, hanseníase, tuberculose, câncer, sangramentos anormais, convulsões ou infecções transmissíveis pelo sangue como doença de Chagas, hepatite, AIDS e sífilis.
Se estiver com gripe ou alergia, deve esperar sete dias após sarar para doar sangue. Vacinas e uso de alguns medicamentos também impedem temporariamente a doação.
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