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Interior

Prefeito parcela salários deixados por antecessora e vira alvo de protesto

Profissionais de enfermagem reclamam por ficarem de fora do grupo que recebeu hoje

Helio de Freitas, de Dourados | 15/01/2021 14:05
Profissionais de enfermagem durante protesto hoje na sede da prefeitura (Foto: Divulgação)
Profissionais de enfermagem durante protesto hoje na sede da prefeitura (Foto: Divulgação)

Exatamente duas semanas depois de assumir o cargo, o prefeito de Dourados Alan Guedes (Progressista) foi alvo do primeiro protesto de servidores municipais nesta sexta-feira (15). Profissionais de enfermagem se manifestaram no CAM (Centro Administrativo Municipal), onde fica o gabinete do chefe do Executivo da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, localizada a 233 km de Campo Grande.

O motivo é o atraso no pagamento do salário de dezembro de parte do funcionalismo. A antecessora de Alan Guedes, Délia Razuk, não deixou dinheiro em caixa para pagar a folha do mês passado e a “bomba” estourou nas mãos do atual mandatário.

Alan Guedes informou na semana passada que dos R$ 31 milhões necessários para pagar os salários de todos os servidores municipais e os encargos, só encontrou R$ 8,1 milhões no primeiro dia útil do ano, em 4 de janeiro.

Ontem, o prefeito anunciou que havia conseguido juntar dinheiro para pagar o salário de 6.730 servidores que ganham até R$ 4,5 mil líquidos. O número representa 85% do quadro total de funcionários da prefeitura. “Pagar a folha de dezembro era responsabilidade da gestão anterior”, afirmou Alan.

Já em relação aos outros 1.300 servidores que recebem acima de R$ 4.500 líquidos – montante de R$ 8,8 milhões – a prefeitura decidiu que fará o pagamento em três parcelas, nos dias 5, 16 e 26 de fevereiro.

No protesto de hoje, organizado pelo Sindenf (Sindicato dos Servidores dos Setores de Enfermagem da Grande Dourados), os servidores reclamaram que a prefeitura tomou a decisão sem ouvir as categorias.

Após a manifestação, representantes dos profissionais foram recebidos pelo vice-prefeito Guto Moreira (PL), que é médico, e pelo secretário municipal de Saúde, Frederico de Oliveira Weissinger.

Segundo a presidente do sindicato, Elizabeth Pereira Neto Oliveira, os interlocutores da administração municipal afirmaram existir possibilidade de pagamento dos salários na próxima semana, integral ou parcialmente. Nova reunião foi marcada para quinta-feira (21). Por isso, fica suspensa a paralisação que seria feita pelos profissionais.

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