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Interior

Protesto de professores termina sem avanço em negociação com prefeita

Educadores protestaram nesta manhã na sede da prefeitura no primeiro dia da greve por reajuste do piso do magistério

Helio de Freitas, de Dourados | 17/08/2018 11:42
Educadores durante protesto hoje de manhã na prefeitura (Foto: Divulgação)
Educadores durante protesto hoje de manhã na prefeitura (Foto: Divulgação)

Professores e servidores administrativos da educação encerraram por volta de 11h desta sexta-feira (17) o protesto no CAM (Centro Administrativo Municipal), em Dourados, a 233 km de Campo Grande. Hoje é o primeiro dia da greve dos educadores, aprovada na terça-feira desta semana.

Com faixas e cartazes, eles cobraram o reajuste do piso do magistério de 2017 e complementação do índice de aumento deste ano. Os grevistas chegaram a levar barracas para o pátio do CAM, mas não ficaram acampados.

Segundo a assessoria de imprensa o Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), o protesto foi encerrado sem qualquer conversa com representantes da prefeita Délia Razuk (PR). O presidente do sindicato, Juliano Mazzini, reclama da falta de diálogo da prefeitura, como mostra o vídeo abaixo.

Após deixaram a sede da prefeitura, os educadores fizeram panfletagem na Avenida Coronel Ponciano, em frente ao CAM, para informar os moradores sobre a greve. A rede municipal de ensino tem 27 mil alunos.

A categoria cobra reajuste de 7,64% do piso do magistério que deveria ter sido concedido em 2017 e 6,81% de 2018. Também reivindica os mesmos percentuais de reajuste para os servidores administrativos das escolas e afirma que o orçamento municipal da educação tem saldo positivo.

Na semana passada, o Simted denunciou que o reajuste de 4,13% para o magistério, anunciado pela prefeitura para complementar o índice de reposição do piso, não foi incluído na folha de julho.

Com esse índice, o grupo magistério atingiria o índice de 6,81% previsto no piso municipal do magistério, já que todos os servidores municipais de Dourados tiveram 2,68% de reajuste em maio. A prefeitura ainda não se manifestou sobre a greve dos professores.

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