ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 28º

Cidades

Juízes e procuradores federais protestam para garantir “privilégios”

Manifestação cobra também do governo federal o pagamento do reajuste anual dos magistrados e procuradores.

Anahi Zurutuza | 15/03/2018 11:12
Sede da Justiça Federal em Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Sede da Justiça Federal em Campo Grande (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

Juizes federais fazem paralisação nesta quinta-feira (13) em defesa do auxílio-moradia – privilégio pago no valor de R$ 4.377,73 – e do aumento dos salários. Em Campo Grande, a manifestação terá reforço de procuradores federais e do trabalho, mas nenhuma das categorias fala em defender o benefício.

O protesto na Capital está marcado para das 13h30 em frente ao Fórum Trabalhista, que fica na rua Belizário Lima, na Vila Glória.

Apesar da mobilização, a Justiça Federal e do Trabalho, bem como do Ministério Público Federal e do Trabalho, garantem que o expediente será normal. O atendimento à população, portanto, está mantido.

Em nota, a Ajufe/MS (Associação dos Juízes Federais do Mato Grosso do Sul) e Amatra da 24ª Região (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho) alegam que o protesto cobra do governo federal o pagamento do reajuste anual dos magistrados e procuradores, que segundo as entidades, somam perdas superiores a 40%.

No texto, o juiz do Trabalho e presidente da Amatra 24ª Região, Christian Estadulho, e a juíza federal e presidente da Ajufe-MS, Monique Marchioli Leite, afirmam que o protesto também é contra a discriminação do Judiciário.

"A violação aos direitos dos juízes atinge toda a sociedade. Não é possível garantir o direito dos cidadãos quando o próprio Estado descumpre os compromissos a que ele próprio se obrigou, através da Constituição Federal, com seus juízes. Uma Justiça independente e sem temores é direito de todo cidadão brasileiro e a essência do Estado Democrático de Direito", diz a nota.

Nos siga no Google Notícias