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Cidades

Justiça manda bloquear celular no Complexo Penitenciário

Redação | 09/05/2008 14:28

O juiz titular da Vara de Execuções Penais de Campo Grande, Francisco Gerardo, determinou hoje o bloqueio do sinal de telefonia celular na região do Complexo Penitenciário de Campo Grande por dois dias, este sábado e este domingo.

A decisão atende a pedido da Agepen (Agência de Administração do Sistema Penitenciário), em razão do temor de que ocorram mobilizações dos detentos ligados à facção criminosas no Dia das Mães, como ocorreu em 2006, quando houve rebeliões simultâneas nos maiores presídios do Estado.A Agepen havia solicitado que o bloqueio durasse trinta dias.

O MPE (Ministério Público Estadual) deu parecer defendendo que a interrupção do sinal fosse por 15 dias e o juiz acatou a ordem, mas por apenas dois dias. Normalmente, quando ocorrem esses bloqueios, há prejuízos para moradores da região, porque não há como cortar o serviço apenas no entorno do presídio. Segundo a assessoria de imprensa do TJ (Tribunal de Justiça) informou, as empresas de telefona já foram informadas da decisão, para que seja cumprida.

Em alerta - Os serviços de inteligência das forças de segurança do Estado estão em alerta já há vários dias com relação à movimentação dos presos, principalmente os que são ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

Foram eles que lideraram as rebeliões de 2006, em Campo Grande, Corumbá, Dourados e Paranaíba, que deixaram um morto e um rastro de destruição nos presídios.

Em Campo Grande, a decisão do juiz vale para o Complexo Penitenciário, na saída para Três Lagoas, onde ficam quatro unidades: o Estabelecimento Penal de Segurança Máxima, o Instituto Penal de Campo Grande, o Centro de Triagem Anísio Lima e o Presídio de Trânsito. Além do bloqueio de celulares, a Agepen fez nesta semana varreduras em dez unidades penais, nas quais foram encontrados drogas, armas artesanais e celulares.

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