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Cidades

Manifestantes pró-Lula fazem protesto no centro de Campo Grande

No local, há cerca de 400 pessoas, de acordo com os organizadores

Osvaldo Júnior e Geyse Garnes | 06/04/2018 18:46
Manifestantes no canteiro central da Afonso Pena, em Campo Grande (Foto: Paulo Francis)
Manifestantes no canteiro central da Afonso Pena, em Campo Grande (Foto: Paulo Francis)

Em apoio ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, cerca de 400 pessoas fazem manifestação no centro de Campo Grande. Lideranças políticas, trabalhadores do MST (Movimento Sem Terra) e diversos outros simpatizantes de Lula portam faixas e usam o microfone para protestar contra a prisão do petista.

“Lula vai à luta” é a inscrição de uma das faixas. Camisetas, bandeiras e uma tenda compõem o cenário no canteiro da Avenida Afonso Pena, entre as ruas 13 de Maio e 14 de Julho.

Muito emocionada, a arquiteta e mestrada em Antropologia, Juliana Barbosa, afirmou que a resistência é feita por pessoas que conquistaram direitos durante a gestão de Lula. “Muitos adquiriram direitos durante o governo do Lula e lutam para não perdê-los. Pessoas que conseguiram entrar em uma universidade, fazer parte de projetos educacionais. O Lula não será esquecido por isso. Com tudo que está acontecendo, ele vai ganhar mais força”, disse Juliana, com os olhos majorados. 

Juliana ficou emocionada ao falar sobre a determinação da prisão de Lula (Foto: Paulo Francis)
Juliana ficou emocionada ao falar sobre a determinação da prisão de Lula (Foto: Paulo Francis)

O presidente estadual da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Genilson Duarte, acredita que a determinação da prisão do Lula é política. Ele também afirmou que os manifestantes ficarão no local enquanto durar o impasse da apresentação do Lula à Polícia Federal. “Não vamos sair daqui”, disse.

O deputado estadual Pedro Kemp (PT), que também participou da manifestação concorda que a decisão quanto à prisão de Lula é política. “Estamos indignados com isso tudo. É uma perseguição à maior liderança política do país. O que querem é impedir o Lula de ser candidato nas eleições. Mesmo sofrendo isso tudo, ele continua liderando as pesquisas”, comentou.

Na manifestação também há pessoas do interior do Estado. Há, no local, assentados dos municípios de Dois Irmãos do Buriti, de Sidrolândia e de Terenos.

O presidente Luís Inácio Lula da Silva tinha até as 17h de hoje (horário de Brasília) para se entregar, mas não fez isso. Ele continuava no prédio do Sindicato dos Metalúrgicos em São Paulo até o fechamento desta matéria.

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