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Cidades

No mesmo dia em que Puccinelli foi preso, defensor visita Giroto no presídio

Valeriano Fontoura se reuniu nesta tarde com ex-secretário de Obras, que divide cela com ex-governador preso no Centro de Triagem

Humberto Marques e Liniker Ribeiro | 20/07/2018 15:36
Valeriano se reuniu por cerca de 20 minutos com Giroto, que também está preso no Centro de Triagem. (Foto: Fernando Antunes)
Valeriano se reuniu por cerca de 20 minutos com Giroto, que também está preso no Centro de Triagem. (Foto: Fernando Antunes)

Em meio a novas prisões decorrentes da Operação Lama Asfáltica –que incluíram o ex-governador e candidato do MDB ao Executivo estadual, André Puccinelli–, o ex-secretário de Obras do Estado, Edson Giroto, mantém movimentações para tentar a sua liberação. Na tarde desta sexta-feira (20), o advogado do ex-secretário, Valeriano Fontoura, esteve por cerca de 20 minutos no Centro de Triagem a fim de discutir estratégias da defesa.

Puccinelli e o filho, o advogado André Puccinelli Junior, foram levados no fim da manhã no Centro de Triagem em meio ao cumprimento de mandado de prisão expedido pela 3ª Vara Federal de Campo Grande, dentro de ações da Lama Asfáltica. No local, eles dividem a cela 17 com Giroto e os empresários João Alberto Krampe Amorim e Flávio Scrocchio (cunhado do ex-secretário) e o servidor Wilson Mariano de Oliveira, todos denunciados pelo Ministério Público.

Valeriano não quis comentar a prisão de Puccinelli, uma vez que o ex-governador e os demais detidos já têm defesa constituída, e disse que também não discutiu essa situação com Giroto. Segundo ele, a visita estava prevista, haja vista que “faz mais de 60 dias” que o ex-secretário está preso. O advogado também defende Mariano e Scrocchio.

Giroto e Amorim voltaram à prisão em meio a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que derrubou liminar expedida pelo ministro Marco Aurélio Mello que lhes garantia liberdade. O tribunal seguiu entendimento do também ministro Alexandre de Moraes, determinando o retorno à prisão dos investigados na Fazendas de Lama –fase da Lama Asfáltica que apura ocultação de bens por meio da compra de propriedades rurais.

A movimentação gerou polêmica à época, diante de outra decisão do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) que, na sequência, determinou a soltura dos réus. A decisão também foi revista no Supremo a partir de provocação da Procuradoria-Geral da República.

“Estamos aguardando a análise do nosso agravo regimental e esperamos que seja julgado o mais rapidamente possível para colocarmos eles em liberdade”, destacou Valeriano.

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