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Cidades

OAB/MS cobra do Estado ação contra ataques a caixas eletrônicos

Nadyenka Castro | 02/04/2012 15:18

Presidente da Comissão dos Advogados Criminalistas lembra que é obrigação do poder público o combate a crimes

Na madrugada do dia 21 de março, alvo de bandidos foi na Moreninha. (Foto: Simão Nogueira)
Na madrugada do dia 21 de março, alvo de bandidos foi na Moreninha. (Foto: Simão Nogueira)

A OAB/MS (Ordem dos Advogados de Mato Grosso do Sul, subseção de Mato Grosso do Sul), cobra do Estado ação contra ataques a caixas eletrônicos.

O presidente da Comissão dos Advogados Criminalistas da OAB/MS, Luiz Carlos Saldanha Rodrigues Júnior, explica que a responsabilidade pelo monitoramento dos equipamentos é privado, mas, o enfrentamento aos criminosos é dever do Estado.

A OAB se posicionou sobre o assunto devido aos diversos arrombamentos a terminais de autoatendimento ocorrido em Mato Grosso do Sul. O último foi na madrugada do domingo (01), em um supermercado do bairro Tijuca, em Campo Grande. Segundo a OAB, este foi o 12º ataque a caixas eletrônicos apenas este ano, no Estado.

"As empresas de segurança contratadas pelos bancos fazem apenas o monitoramento, por meio de câmeras e alarmes. Já o enfrentamento é feito pela Polícia Militar, pois os agentes privados não têm treinamento específico para combater os criminosos", comentou Saldanha sobre o papel de cada entidade.

Segundo o advogado, as câmeras deveriam ser monitoradas à distância por agentes privados 24 horas e, em caso de movimentação suspeita, a Polícia Militar ser acionada. "Muitas vezes os equipamentos ficam filmando e ninguém vê. Quando acontece os crimes que se analisa as imagens", disse.

O serviço de segurança dos estabelecimentos que têm caixas eletrônicos fora das agências, afirma Luiz Carlos Saldanha, é cobrado nas tarifas e movimentações bancárias.

"Se a gente paga, devemos ter a garantia. Os bancos têm que trabalhar com a prevenção. É complicado colocar um caixa em uma loja que não tem nenhuma câmera ou a polícia não está presente no bairro e não querer que o assaltante invada. O banco é o responsável, mas o Estado tem que dar suporte, eles têm que trabalhar juntos", ressaltou.

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