Para MP, acusados usaram farda da PM em nome do crime
O uso do poder da farda de policial militar para cometer crimes. Esta foi a tônica da denuncia do MPE (Ministério Público Estadual) durante o julgamento, que é realizado hoje na Auditoria Militar, do capitão Paulo Roberto Teixeira Xavier, do terceiro sargento Marcos Massaranduba e do policial da reserva Odilon Ferreira da Silva.
Os três são acusados de participar de uma organização criminosa comandada pelo major da reserva da Polícia Militar, Sérgio Roberto Carvalho. A exploração dos jogos de azar veio à tona em maio de 2009, durante a operação Las Vegas, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), PF (Polícia Federal) e serviço reservado da PM.
Durante quatro horas, as promotoras Tathiana Façanha (da Auditoria Militar) e Jiskia Trenti (do Gaeco) apresentaram documentos, áudio de ligações telefônicas, transcrições de mensagens de celular e depoimentos para provar a ligação dos acusados com o esquema de jogatina.
"Temos um vasto cardápio de provas.