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Cidades

Disque-denuncia levou à apreensão de mais de 800 kg em 6 meses

Paula Maciulevicius | 15/07/2012 12:54

Só de maconha, a PM contabilizou 767 kg apreendidos e porções de cocaína, crack, além de 15 veículos e cinco revólveres calibre 38

Em oito anos de atuação, foram apreendidos: 17 toneladas de maconha, 223 quilos de cocaína e 71 armas de fogo. (Foto: Arquivo/Minamar Júnior)
Em oito anos de atuação, foram apreendidos: 17 toneladas de maconha, 223 quilos de cocaína e 71 armas de fogo. (Foto: Arquivo/Minamar Júnior)

A Polícia Militar apreendeu mais de 800 quilos de droga e prendeu 67 pessoas por meio do disque-denúncia, de janeiro a junho deste ano. O telefone recebeu 726 denúncias contra tráfico de drogas entre outros crimes.

Só de maconha, a PM contabilizou 767 quilos apreendidos e porções de cocaína, crack, além de 15 veículos e cinco revólveres calibre 38.

O disque-denúncia foi criado em 2004 para combater o tráfico de drogas, mas ao longo dos anos se tornou fonte informativa de tráfico de armas, exploração sexual infantil, roubos, contrabando, homicídio e paradeiro de foragidos da justiça.

A ligação para o 181 é gratuita e não há qualquer tipo de monitoramento do número usado para efetuar a denúncia ou necessidade de identificação. A principal garantia é o anonimato. O objetivo é obter a informação sem colocar em risco a pessoa que a passou.

Todas as informações são checadas e se forem de responsabilidade da PM, resolvida a situação no menor tempo possível. Se for de outro órgão, a denúncia é repassada para que as providências sejam tomadas rapidamente.

Ao longo dos anos, o Disque-Denúncia cresceu em importância e no número de ligações. Em quase oito anos de atuação, foram apreendidos: 17 toneladas de maconha, 223 quilos de cocaína e 71 armas de fogo. Os policiais ainda prenderam 221 pessoas.

“Essa rede de informações e combate à criminalidade é fundamental para garantirmos a segurança e a tranquilidade do cidadão e da cidadã de Mato Grosso do Sul. A localização geográfica de nosso Estado estimula marginais a quererem usar nosso território como passagem de drogas. Com a ajuda de cada morador podemos e estamos mudando essa realidade”, comentou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Carlos Alberto David dos Santos.

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