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Cidades

Polícia confirma participação de jovem de 18 anos na morte de estudante

Graziela Rezende | 13/09/2013 09:58

A Polícia Civil, com diligências realizadas entre a noite de ontem e a manhã de hoje (13), já tem indícios suficientes para incluir a participação de Dafni Alves de Lima, 18 anos, no crime que culminou na morte da estudante Luana Vieira Gregório, 15 anos.

Segundo investigadores do caso, que tiveram acesso a gravações de outras testemunhas, além dos quatro vídeos que a Polícia já possuía, uma imagem mostra o exato momento em que Dafni chega com um canivete e o deixa cair no chão, assim que entra na briga entre Luana e a outra agressora de 16 anos.

A pessoa quem pega o canivete é um garoto, identificado como sobrinho do namorado da rival de Luana. Neste momento, o canivete ainda está fechado e, enquanto a Dafni agride a estudante, a outra adolescente de 16 anos, por uns segundos se distancia e pega o canivete da mão do garoto, abrindo e direcionando a Luana.

Foragidas - Ela, conforme os investigadores, volta para a agressão, dando a facada momentos depois. “Nossa intenção é agora saber como a agressora entrou em contato com a Dafni, se foi pelo telefone celular dela ou até mesmo do namorado. Como as duas continuam foragidas, ainda não tivemos acesso ao aparelho”, comenta o investigador.

Desde o início a Polícia já suspeitava da participação da adulta no crime. Dafni inclusive possui antecedentes de agressões à ex-madrasta, motivo pelo qual já esteve internada em uma Unei (Unidade Educacional de Internação). Na ocasião, a violência foi tamanha que o cabo da arma quebrou, mas, mesmo assim, ela continuou a espancar a mulher com o que restou, conforme a ocorrência.

Por conta da comprovação da agressão de Dafni, o caso definitivamente permanece com a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e o Adolescente).

Entenda o caso - A briga ocorreu na manhã de quarta-feira (11), na saída da Escola Estadual José Ferreira Barbosa, na Vila Bordon, em Campo Grande. Luana foi levada para a Santa Casa, depois de levar uma facada no abdômen e morreu após duas paradas cardíacas.

A vítima teria sido morta porque borrifou um perfume dentro da sala de aula. A agressora teria se irritado, porque é alérgica, e decidiu se vingar no final do expediente escolar.

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