ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 23º

Cidades

Polícia descarta combustível como prova em investigação

Redação | 05/07/2010 16:10

A Polícia Civil descartou hoje uma nota de abastecimento em um posto de combustíveis como prova contra o empresário Luiz Afonso Andrade, de 42 anos, preso pela morte da ex-mulher, a arquiteta Eliane Nogueira, de 39 anos, cujo corpo foi encontrado carbonizado dentro de seu veículo no bairro Tiradentes, em Campo Grande, na última sexta-feira (2).

A prova foi desconsiderada após um funcionário do empresário prestar depoimento nesta tarde na 4ª Delegacia de Polícia da Capital, onde são feitas as investigações sobre o caso.

O comprovante de compra de R$ 50,00 em gasolina em um posto na rua 13 de Maio, às 14h do dia do crime, era uma das principais provas contra o empresário, porque ele havia negado que tivesse abastecido seu veículo neste dia.

Contudo, o funcionário esclareceu que a nota encontrada no escritório referente ao abastecimento de R$ 50,00 em gasolina era dele, e correspondia ao combustível que colocou em seu próprio carro, um Uno. Ele detalhou ainda que pagou em dinheiro.

Segundo o delegado responsável, pelo inquérito, Wellington de Oliveira, haviam sido encontradas no escritório de Luiz Afonso várias notas de abastecimento de veículo, contudo, apenas as do dia do crime interessavam a Polícia.

Sobre o assunto, o funcionário detalhou ainda que todos os abastecimentos pela empresa eram feitos no cartão de crédito do empresário.

Apenas hoje foram ouvidas nove pessoas sobre o caso. Prestaram depoimento três irmãos da vítima, a cunhada dela, os dois moradores que viram o veículo pegando fogo e o próprio Luiz Afonso, que permanece preso e é apontado como o principal suspeito da morte da ex-mulher.

Nos siga no Google Notícias