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Cidades

Policiais podem substituir greve por ação na Justiça

Redação | 12/05/2009 16:20

Após o impasse nas negociações com o Governo estadual, os policiais civis podem substituir a greve geral por tempo indeterminado por ação na Justiça para cobrar o aumento de 20% pela criação da quarta classe.

Eles vão realizar assembléia geral amanhã, a partir das 10h, na sede do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol). A reunião também decidirá se os agentes promoverão novos protestos contra o Governo nesta quarta-feira.

Segundo o presidente da entidade, Paulo Carvalho, não existe mais possibilidade de avanço nas negociações com o governador André Puccinelli (PMDB). Pela proposta do Poder Executivo, os cerca de dois mil agentes terão aumento de 16,69% nos vencimentos a partir deste mês, sendo 6% de reajuste linear e mais 10% com a criação da quarta classe. A categoria exige 26%, porque os delegados tiveram o acréscimo de 20% com a criação da quarta classe e os agentes exigem tratamento isonômico.

Contudo, os policiais civis enfrentam uma grande mobilização de Puccinelli para evitar a greve. Além de nota ameaçando punir os grevistas, reduzir o reajuste para apenas 6% e campanha nos meios de comunicação, o Governo vem mobilizando toda a estrutura da Polícia Civil.

Delegados - Há pouco, no Cepol (Centro de Polícia Especializada), o diretor-geral da Polícia Civil, Jorge Razanauskas, se reuniu com um grupo de aproximadamente 60 pessoas, entre delegados e policiais.

O tema do encontro não foi revelado. Segundo Carvalho, o diretor atendeu pedido de Puccinelli para mobilizar os delegados para evitar a greve por tempo indeterminado. "Ele quer minar a greve", ressaltou Carvalho.

Desde a semana passada, a relação entre o governador e os policiais civis é de guerra. Puccinelli ficou irritado com a tentativa dos agentes de realizar manifestação durante a visita do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sexta-feira.

Os manifestantes foram barrados a 1.500 metros do palanque presidencial. Nesta semana, a DGPC publicou nota, assinada pelo governador e pelo secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, condenando a recusa da proposta e eventual paralisação.

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