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Cidades

Polícias caçam suspeito de envolvimento em duplo assassinato

Viviane Oliveira | 20/07/2017 09:51
Envolvidos que estão presos no Garras. Da esquerda para direita: Rivelino, Rogério e Alberto. (Foto: João Paulo Gonçalves)
Envolvidos que estão presos no Garras. Da esquerda para direita: Rivelino, Rogério e Alberto. (Foto: João Paulo Gonçalves)

Várias forças de segurança retomaram nesta quinta-feira (20), na região de Corumbá, as buscas pelo quinto suspeito de envolvimento no roubo seguido de morte do ex-vereador Cristóvão Silveira, 65 anos, e de sua esposa, Fátima Silveira, 56 anos. Segundo a polícia, até o momento não foi possível identificá-lo. Ele levava a caminhonete para a Bolívia. O comparsa dele, Diogo André dos Santos Almeida, 19 anos, morreu em confronto com a polícia, na região da estrada da Bocaina, que dá acesso à BR-262, região do Pantanal.

Participam da força-tarefa equipes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), NIIC (Núcleo de Inteligência, Investigações e Capturas) de Aquidauana, policiais civis de Corumbá e um até um helicóptero da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul) é usado para tentar capturar o fugitivo.

Os outros envolvidos, o caseiro da chácara, Rivelino Mangelo, 45 anos, e dois filhos dele, Alberto Mangelo, 21 anos, Rogério Nunes Mangelo, 19 anos, estão presos no Garras. A suspeita da polícia é que o crime tenha sido planejado há uma semana. As vítimas foram mortas a facadas. Fátima teve parte do corpo queimado.

Crime - Por volta das 13h30 de terça-feira (18), Rivelino pediu socorro dizendo que sete homens em um Fiat Uno haviam invadido a chácara e feito o patrão dele refém. Ele tinha escapado para buscar ajuda. Com o pé machucado, o caseiro foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) à Santa Casa. A equipe policial, então, foi até a propriedade e encontrou os dois corpos no galpão - usado para guardar objetos. Marcas de sangue foram encontrados também na casa do caseiro e das vítimas.

Desconfiados da versão de Rivelino, os policiais do Batalhão de Choque e civis foram até a unidade de saúde e apreenderam o celular dele. No aparelho, foram encontrados vários áudios em que o caseiro e os filhos planejavam o roubo do veículo. Imediatamente, o caseiro foi preso e entregou os outros suspeitos que haviam seguido com a caminhonete para Anastácio, distante 135 quilômetros da Capital.

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