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Cidades

População cobra término de obras; entulhos tomam conta da calçada

Paula Vitorino | 04/07/2011 13:58

Reportagema acompanhe impasse no bairro Guanandi desde o início do ano

Manilhas tomam conta da calçada em trecho perigoso da Avenida Manoel da Costa Lima. (Fotos: João Garrigó)
Manilhas tomam conta da calçada em trecho perigoso da Avenida Manoel da Costa Lima. (Fotos: João Garrigó)
Erosão está cada vez maior em via. Entulhos da obra foram deixados na via. Comerciante abriu valeta para escoar água, em meio a terra.
Erosão está cada vez maior em via. Entulhos da obra foram deixados na via. Comerciante abriu valeta para escoar água, em meio a terra.

Desde o início deste ano, moradores e comerciantes do bairro Guanandi sofrem com os efeitos da chuva na região, mas o maior transtorno começou com o que deveria ser a solução: as obras de contenção de enchentes. Há seis meses as obras estão paradas e os “restos” espalhados ao longo da avenida Manoel da Costa Lima.

No mês de abril, a reportagem do Campo Grande News mostrou que a obra estava parada e as manilhas abandonadas no meio da passarela dos pedestres. Há cerca de um mês atrás os moradores denunciaram que a situação havia piorado, pois uma erosão às margens da avenida tinha aberto um buraco no local, devido a interrupção das obras.

Nesta segunda-feira (4), os moradores procuraram novamente a reportagem para denunciar o descaso do poder público com a região. Eles cobram satisfações dos responsáveis e prazos para a conclusão do reparo, que há mais de um mês está parada.

"Não deram nenhuma satisfação. A gente não sabe nem pra quem reclamar, parece que não adianta nada, ninguém toma uma providência e termina o serviço", protesta Paulo Cesar Silva, de 32 anos, proprietário de oficina mecânica em frente ao local.

Um trecho da via, no cruzamento com a avenida Ernesto Geisel, já passou pelas obras de contenção, mas o asfalto não foi recuperado e os entulhos estão atrapalhando pedestres e comerciantes.

A boca de lobo que ficava no local foi retirada após o início da obra e ainda não foi recolocada. Sem local para a água escoar, o proprietário da oficina mecânica em frente teve de improvisar uma valeta em meio a terra.

“A nossa água do esgoto não mais para onde ir. Se chove alaga tudo aqui na frente”, diz.

Ele ainda afirma que os entulhos largados na via tiveram que ser retirados por seus próprios funcionários, mas mesmo assim, os pedregulhos ao redor enchem a frente do seu comércio quando chove.

Além de prejudicar os comerciantes, o morador Samuel Dias, de 47 anos, afirma que os entulhos são um perigo para os pedestres. Enquanto a obra não é concluída, diversas manilhas estão espalhadas pela calçada

“Os pedestres não tem por onde passar. Ocuparam nossa passarela. A avenida é muito perigosa, tem colégio ali perto. É muito perigoso”, alerta.

Prazo - A assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Campo Grande informou que as obras foram iniciadas na avenida em caráter emergencial para contenção de enchentes e aguardavam liberação de recursos.

Mas execução das obras retornam ainda nesta semana, garantiu a administração pública por meio da assessoria. Os entulhos do local também devem ser retirados.

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