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Cidades

Por reajuste salarial, servidores do judiciário devem entrar em greve

Nadyenka Castro | 23/05/2012 09:30

Categoria pedia 18%, podendo chegar a 14%. TJ ofereceu 6%. Trabalhadores aceitam, mas, com a condição de mais R$ 150

Por reajuste salarial, servidores do judiciário de Mato Grosso do Sul devem cruzar os braços a partir do meio-dia desta quarta-feira. A categoria só não entra em greve se o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) concordar com a contraproposta da classe.

Conforme o presidente do Sindjus, já confirmaram adesão à greve trabalhadores de 20 comarcas. "São as maiores. Representam 70% do Estado. Dourados, Corumbá, Ivinhema, Rio Verde, Porto Murtinho e Bela Vista", cita algumas.

Presidente do Sindjus (Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário), Dionizio Gomes Avalhaes explica que os trabalhadores pediram inicialmente reajuste de 18%, podendo chegar a 14%, mais benefícios.

O TJMS não aceitou o que o Sindicato pediu e ofereceu 6% de aumento linear. Os trabalhadores concordaram com a porcentagem, mas, pediram ainda mais R$ 150.

De acordo com Dionizio, pela proposta da categoria, o reajuste dos menores salários chegaria a 18,5%. “Equacionaria os menores salários”, afirma o sindicalista.

Os trabalhadores pediram ainda aumento no auxílio alimentação. Os servidores recebem R$ 374 e foi oferecido, inicialmente, R$ 18,60 e agora mais R$ 7,30. “Vai chegar a quase R$ 400. No Brasil, a média é de R$ 800”.

O auxílio alimentação dos magistrados é de 5% do salário. “O nosso foi apelidado de vale-coxinha e dos magistrados de auxílio-caviar”, comenta Dionízio.

O sindicalista diz que a justificativa do TJMS para não acatar a proposta da classe é o repasse do Executivo. Dionizio explica que os servidores entendem a situação e por isso vão estar nesta quarta-feira pela manhã na Assembleia Legislativa para pressionar a liberação de quantia devida ao judiciário.

“O Executivo deixou de repassar R$ 13 milhões. Com a nossa proposta de reajuste o aporte seria de R$ 4,5 milhões, não chegaria a R$ 5 milhões. Só repassando o que deve já resolveria”, finaliza.

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