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Cidades

Preso por morte de empresária em SP nega crime

Redação | 02/04/2009 10:42

Já está na sede do sede do Garras (Grupo Armado de Repressão e Resgate a Assaltos e Sequestros) Genivaldo Cordeiro de Oliveira, de 42 anos, apontado como co-autor do sequestro seguido de morte da empresária paulista Cecila Kioko Yokahama, 55 anos, ocorrido em dezembro do ano passado no bairro Itaim Paulista, em São Paulo.

Genivaldo foi encaminhado ontem para a Capital e deve ser levado para São Paulo na sexta. Policiais da Divisão Anti-Sequestro de São Paulo, que farão a transferência dele até a Capital paulista, devem chegar a Campo Grande até o fim da tarde.

Ele foi preso na manhã de terça-feira em Miranda, a 205 quilômetros de Campo Grande, às 6h, quando saía da casa da mãe onde vivia. A Polícia chegou até ele após a prisão de Gerson Conceição dos Santos, o "Xepa", apontado como mentor do sequestro.

Depois da divulgação da foto dele, a Polícia localizou o endereço da mãe de Genivaldo em Miranda. Naquela cidade ele se passava por pescador e se dedicava à atividade durante todo dia às margens do Rio Miranda. Ao anoitecer retornava para a casa da mãe.

Ao ser apresentado na sede do Garras, Genivaldo demonstrou bastante tranqüilidade e negou participação no crime. Ao Campo Grande News ele disse que na noite do crime, trabalhava em uma oficina de reparos de container em Santos (SP), da qual afirma ser proprietário.

Sobre a vítima, ele conta ter tido um único contado, quando Gerson alugou uma casa no Bairro Itaim Paulista, de propriedade de Cecília. Segundo ele, como era morador do local, Cecília o procurou para obter informações sobre o futuro inquilino e questionou se o conhecia.

"Não sei porque o Gerson está fazendo essa palhaçada", afirma alegando não entender porque o amigo o envolveu no caso. Genivaldo conta ainda que soube do caso quando a polícia esteve na casa dele. No momento disse que trabalhava em Santos e que pretendia se apresentar à Polícia após a prisão de Gerson.

Ele não explicou porque veio para Campo Grande, mas na cidade foi trabalhar em uma construtora, onde permaneceu por 15 dias. Abandonou o emprego e se refugiou na casa da mãe em Miranda, após assistir um noticiário de TV onde Gerson o apontava como participante do crime.

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