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Cidades

Protesto de sindicalistas deixou metade das escolas estaduais sem aulas

Balanço aponta ainda que outras 158 escolas, representando 43,53% do total, não aderiram a paralisação desta sexta

Gabriel Neris | 10/08/2018 16:21
Escola José Maria Hugo Rodrigues não teve aula nesta sexta-feira (Foto: Marina Pacheco)
Escola José Maria Hugo Rodrigues não teve aula nesta sexta-feira (Foto: Marina Pacheco)

Mais da metades das escolas da Rede Estadual de Ensino paralisaram as atividades nesta sexta-feira (10), em apoio ao protesto nacional chamado pelas centrais sindicais, denominado "Dia Nacional do Basta". Balanço da Secretaria Estadual de Educação aponta que das 363 escolas, 179 instituições foram fechadas totalmente, representando 49,31% do total. Outras 26 escolas (7,16%) funcionaram de forma parcial.

O balanço aponta ainda que outras 158 escolas, representando 43,53% do total, não aderiram a paralisação desta sexta.

A Semed (Secretaria Municipal de Educação) informou que não havia balanço de escolas fechadas, porém a assessoria de imprensa da Prefeitura da Capital divulgou que o dia 18 de agosto foi definido para a reposição de aulas para os estudantes prejudicados. O governo do Estado informou que a data para substituição da aula depende do planejamento escolar de cada unidade.

Segundo os organizadores, o protesto é contra a onda de desemprego, aumento no valor do gás de cozinha e dos combustíveis, de retirada de direitos da classe trabalhadora e a entrega das empresas públicas ao capital estrangeiro.

Os sindicalistas foram às ruas da Capital e fecharam o trânsito na região central. “É um dia de irmos para as rua, trabalhadores e a população, para dizer basta de desemprego, de retirada de diretos, de reformas trabalhistas, de reforma da previdência, de privatizações, de terceirizações, de aumento dos combustíveis, do gás de cozinha, dos alimentos, da energia eletrica”, defendeu Sueli Veiga Melo, presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul).

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