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Cidades

Seis foram presos em MS em ação contra fraude em compra de remédios

Nadyenka Castro | 16/05/2011 13:30

Ação é da PF em 7 estados

Seis pessoas foram presas em Mato Grosso do Sul na manhã desta segunda-feira por fraude na compra de medicamentos destinados ao programa Farmácia Básica.

A reportagem do Campo Grande News apurou que entre elas estão o gerente de saúde de Jardim, Jorge Cafure Júnior, e o responsável pelas licitações do órgão no município, Marcus Vinícius Rossetini.

De acordo com a PF (Polícia Federal), todos os mandados expedidos para o Estado foram cumpridos, não havendo nenhuma pessoa foragida.

Todas foram presas na Operação Saúde, realizada também no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Pará e Rondônia. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Erechim, Rio Grande do Sul.

A PF ainda não divulgou a identificação dos presos nem todos municípios onde foram cumpridos mandados. A informação inicial é de policiais fizeram prisões, além de Jardim, em Dourados, Glória de Dourados e Jateí.

A instituição declara apenas que entre as 42 pessoas presas nos sete Estados até o início da tarde, 12 são secretários municipais (Fazenda, Finanças e principalmente da Saúde) e, no total, são 34 servidores públicos municipais.

Investigação - A Operação Saúde é resultado de investigação iniciada em 2007 pela PF.

Os policiais constataram desvios de verbas destinadas pelo Governo Federal à compra de medicamentos para o Programa de Assistência Farmacêutica Básica, popularmente conhecido como Farmácia Básica.

Dois anos depois, em outubro de 2009, a Controladoria Geral da União deu início às investigações operacionais.

Com as apurações feitas pelos dois órgãos federais foi descoberto três organizações criminosas que concentravam sua atuação no município gaúcho de Barão de Cotegipe, com população de 6.529 habitantes, e mais de 15 empresas estabelecidas no ramo de distribuição de medicamentos.

Fraude- Os envolvidos no esquema fraudavam licitações públicas destinadas a compra de medicamentos com dinheiro do governo federal.

Produtos não eram entregues ou então havia a entrega parcial, de medicamento diferente ou ainda com data de vencimento muito próxima.

A distribuição dos lucros gerados se dava entre as empresas e servidores públicos municipais envolvidos.

Em apuração inicial, constatou-se a movimentação de R$ 40 em 2009 e de R$ 70 milhões em verbas federais, em 2010, para apenas um dos grupos investigados.

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