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Cidades

Tratamento de câncer de mama deve começar até três meses após diagnóstico, alerta Inca

Thais Leitão, da Agência Brasil | 31/10/2011 15:38

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) divulgou hoje (31) sete novas recomendações para o controle do câncer de mama no país. Uma delas é que o início do tratamento ocorra em três meses e que os procedimentos complementares, de quimioterapia ou hormonioterapia, comecem, no máximo, em 60 dias. Além disso, a radioterapia deve ser feita em 120 dias.

As orientações complementam as lançadas no ano passado, que eram focadas em ações de prevenção, detecção precoce e informação de qualidade. Segundo o técnico da Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica da instituição Ronaldo Corrêa, desta vez, a lista é voltada ao tratamento de mulheres que já tenham tumores. “Essas recomendações são importantes porque podem ter impacto na sobrevida das pacientes”, explicou.

Ele lembrou, durante o lançamento, que o câncer de mama é o tumor que mais mata a população feminina no Brasil, sendo responsável pela morte de 12 mil mulheres a cada ano.

O técnico do Inca acrescentou que a lista também traz recomendações sobre o acolhimento das pacientes. O instituto orienta que elas sejam acompanhadas por uma equipe que inclua médicos, enfermeiro, psicólogo, nutricionista, assistente social e fisioterapeuta; e que receba cuidados em um ambiente que respeite a autonomia, dignidade e confidencialidade.

“Quanto mais profissionais estiverem comprometidos com o tratamento melhor vai ser a assistência prestada a essas mulheres”, ressaltou.

Ele lembrou que as recomendações não têm força de lei, mas seu cumprimento pode ser verificado pela sociedade.

A lista com todas as recomendações está disponível no site do Inca (www.inca.gov.br). O documento impresso também será encaminhado às secretarias de Saúde dos estados e municípios.

Para ampliar as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama e de colo de útero, o Ministério da Saúde vai investir, até 2014, R$ 4,5 bilhões. Os recursos serão usados, entre outras iniciativas, na implantação de 50 centros para atendimentos em mastologia ou ginecologia e na implantação de 32 serviços avançados em hospitais habilitados para o tratamento oncológico e na substituição de equipamentos em 48 hospitais.

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