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De olho na TV

De Olho na TV

Reinaldo Rosa | 24/09/2012 06:15

RADIO MUSIC HALL – E emissoras de rádio da capital continuam a função de caixinhas de músicas. Espaço pífio para o jornalismo e corrida intensa para atingir maior audiência, a qualquer preço (mínimo). Qualidade nas respectivas programações continua nivelada por baixo. Aos que procuram opções musicais que classificam de bom gosto, restam três opções: uma delas é o pen drive.

PONTUALIDADE BRITÂNICA - Na última quarta-feira (19), a TV Morena foi fiel aos telespectadores e iniciou no horário certo a transmissão do Superclássico das Américas (piada) entre Brasil e Argentina. Ou obediente ao patrocínio da partida celebrado diretamente com a Rede Globo. Está provado que, com boa vontade, outros jogos das noites de quarta-feira, podem começar sem as constantes perdas de alguns minutos, como tem acontecido nos últimos tempos.

TEMPOS DE HDTV – Walfrido Silva, responsável pelo telejornalismo da TV Morena tempos atrás, reclamou – com razão - do fato de douradenses acompanhar na cidade campanhas eleitorais de Ponta Porã. A tão decantada chegada da alta tecnologia – que proporciona imagens de cinema - não foi acompanhada de serviço técnico – de baixo custo - que exibiria mensagens dos candidatos a cargos eletivos em Dourados.

ESTIGMA – Candidato a prefeito, na fronteira, comprova que nem sempre lideranças políticas transferem votos para aqueles que apóiam. A primeira colocação que ocupava o preferido do atual administrador municipal, de Ponta Porã, cai como pedra solta no ar.

SINAL DO TEMPO – Jornal diário da capital, antes da atual campanha municipal, abria manchetes, carregadas de tinta, após cada estrago proporcionado pelas chuvas que caiam na capital. Em tempos de eleição (na qual usa o direito legítimo de declinar apoio a uma das candidaturas), puxa o freio do entusiasmo do pessoal da redação quanto à citada editoria.

NÃO É TÃO GRAVE ASSIM – Manchetes como ‘Raio deixa 35 mil sem energia elétrica”; ‘chuva de um dia provoca supera média histórica do mês’ e ‘chuva provoca crateras no asfalto (na capital)’, foram acompanhadas de chamada de capa que amenizavam a responsabilidade do atual prefeito. Segundo o diário "Cidade suporta bem chuva forte ocorrida ontem..."

VOLTA AO MUNDO – Em décadas passadas administradores marcavam sua passagem pelo Executivo implantando –e inaugurando com pompa e circunstância- uma fonte luminosa. Nos tempos de ditadura militar a moda foi construir estádios de futebol até em estados inexpressivos em relação a essa prática esportiva. Sábado passado Campo Grande teve o revival no tempo; a fonte luminosa ((agora chamada de chafariz) voltou a seus tempos de glória com novas lâmpadas.

BELDADES REVISTAS – Bastou Taís Araújo aparecer de biquíni na praia, em Cheias de Charme para ser incluída na relação de 25 mulheres mais sensuais do Brasil. A relação de eleitos foi feita pela revista Isto É Gente, seguindo critério dela própria; motivo para um convescote para poucos convidados, e para ela própria (a publicação) se colocar na mídia nacional.

VAI SONHANDO – Louve-se a sinceridade de administrações anteriores, do Executivo estadual, quando aplicaram a expressão estatal ao se referir à atual TV Brasil Pantanal. A emissora não tem nada de pública; é paga com o dinheiro do contribuinte que, nem de longe, assiste o que se passa na rede para a qual contribui. Quer queira ou não. Pessoas que esboçaram idéia de transformá-la em fundação colocaram as barbas de molho e abandonaram a iniciativa. Além de lucrativa para os cofres estaduais, serve para acomodações de companheiros de campanha.

DATA VÊNIA – Reconheça-se as atividades de funcionário que, sob o comando de Carlos Voges, dão vida a uma emissora que, com finalidades educativas (talvez por isso) não consegue eliminar o traço no placar de audiência televisiva. Como todo release de Secretaria de Comunicação (estatal) o jornalismo praticado pela emissora é sofrível ao ter de enfrentar alternativas incômodas em seu formato: não difundir fatos negativos do patrão nem criticar com veemência atos da oposição. “Sem independência política na linha editorial não há telejornalismo que obtenha audiência”, como explica Teresa Otondo, autora do livro Televisão Pública. Para quem e para quê?

CENAS DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS – Certamente por acompanhar nas redes sociais comentários de que Avenida Brasil está irritando os espectadores, mais do que Carminha e Rita juntas, o autor resolveu dar uma guinada na trama nesta semana. Jorginho conta a Tufão que é filho biológico de Max, fazendo com que o pai de criação sinta-se mal; Jorginho é preso; Tufão diz à família o que ouviu de Jorginho e, por ai vai. Sem surpresas, o Brasil vai passando por essa avenida.

BARRACO – Mulher, bonita, carinhosa, do tipo que faz o homem chorar sem sentir dor, da alta sociedade local, joga charme para político do alto clero. A troca de mãos do poder sempre provoca episódios como este e não será, a primeira nem a última vez que isso acontecerá. A corrupção é uma marca genuinamente brasileira e apresenta-se de diversas formas. Aviso aos –e às- apreciadores de barracos, em tempo: o que aqui está descrito acontece lá pelos lados de Lado a Lado, perto da Avenida Brasil.

Um abraço, Marilu Guimarães, ícone das tele-revistas aos sábados.

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