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De olho na TV

Minissérie deve ser vista por quem pede militares no poder

Reinaldo Rosa | 17/04/2017 11:27

AME-O – ‘Os dias eram assim’, série a ser apresentada a partir desta segunda-feira (17), na Rede Globo, retrata a realidade política da década de 70. Oportunidade ideal para jovens e simpatizantes de grupos que pregam a volta dos militares ao poder.

OU DEIXE-O – A minissérie toca em assunto de real interesse ao entendimento político, com especial cuidado da emissora em não melindrar a caserna. O happy end da trama deverá baixar a cotação de Jair Bolsonaro na bolsa de apostas de futuros possíveis presidenciáveis.

GLOBO TIME LIFE – Focando acontecimentos a partir de 1970, fica solenemente ignorado o acordo Time-Life/Globo, por exemplo. Grupo considerado apenas “como responsável por aplicações de práticas em administração de comunicação televisiva”, segundo Roberto Marinho, então proprietário da Rádio Globo.

OBSERVATÓRIO – O emblemático acordo Globo Time-Life, mais de 40 anos depois, é avaliado por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, no ‘Observatório do Direito à Comunicação’: "O pessoal do Time-Life era muito responsável e tinha ordem de não passar perto da redação para não contaminar o conteúdo, mas de acordo com a legislação brasileira, era ilegal”.

RELEASE – Na extenuante abordagem do ‘Jornal Nacional’ na semana passada, Willian Bonner e equipe não acrescentaram nada às informações sobre a ‘lista do Fachin’. Cuidadosas informações sobre o relatório sem nenhuma posição ou comentário da emissora global.

FALEM BEM, MAS FALEM DE MIM – Notícia divulgada na edição do dia 11, no Estadão, “a estratégia do Palácio do Planalto para afastar as resistências à reforma da Previdência é fazer com que locutores e apresentadores populares expliquem as mudanças sob um ponto de vista positivo. Os veículos que aderirem à campanha terão direito à publicidade federal.”

ESCOLA BASE – Em vídeo nas redes de TVs, delator da Odebrecht confessou ajuda da empresa, através do caixa dois, ao filho de José Dirceu. Ao invés de citá-lo como Zeca Dirceu, mencionou o xará do PT, de MS. Imprensa local compartilhou – sem pesquisar – e o estrago está feito. Simples assim.

CRIA – Aos poucos, locutores da FM UFMS vão estendendo tentáculos em jingles e spots difundidos fora da emissora. Marcelo Pereira Dias é nome dos mais utilizados por agências e publicidades móveis de Campo Grande.

VC NA COLUNA – “Nobre amigo Reinaldo. Muito bom você ter tocado nisso: são raras as emissoras e os radialistas que informam os compositores das canções tocadas. Quando muito informam o intérprete/cantor. Por isso muita gente acha que foi a Simone que compôs ‘É Natal, canção composta pelo casal John Lennon e Yoko Ono”. Maurício Hugo Rodrigues

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