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De olho na TV

O eterno reino do futebol nacional na tevê local

Reinaldo Rosa | 17/09/2018 19:09

FLA-FLU - O esporte em Mato Grosso do Sul coloca-se em lugar deprimente na tábua de classificação na mídia -televisiva e radiofônica- local. Raros espaços não empolgam aficionados espectadores e sua atenção é dirigida para atividades de times do futebol nacional.

PARALELOS – Com carcomida administração –de clubes e da FFMS- o poder nas mãos dos maus eterniza-se e é isso o que temos pra hoje. Clubes com jogadores de aluguel não empolgam nem mesmo suas respectivas torcidas. Sem atrativos, estádios vazios. Simples assim.

TAPAS E BEIJOS – Há décadas, dirigentes de clubes de MS –tradicionais ou não- imploram por maior apoio (ou troca dos diretores) da Federação de Futebol. Agradinhos dão resultado nas sucessivas reeleições que acontecem desde o final dos anos oitenta. Pasme-se.

RODA GIRA – Espetáculos deprimentes não empolgam plateias nem rádios e retransmissoras de TVs. Estas, visando apenas o mercadológico, não têm motivos para salvar o barco do naufrágio.

REPLAY – Leitor da coluna, residente na fronteira SP-MS, comentou que não torcia para times do Estado; sintonizava transmissões apenas para apreciar o trabalho de Elson Pinheiro. “O cara é bom e lembrava a Rádio Bandeirantes nos bons tempos”, relatou.

BERMUDAS – A hercúlea atividade da crônica esportiva, apesar de alta qualidade, não encontra eco junto a dirigentes da comunicação do Estado. Sob o manto da surrada “imagem é tudo”, esnobam a experiência dos pais da matéria.

HÃ – Luz, câmeras e ação abertas a jovens apresentadores de programa de esporte em TV local seguem com discutível concepção de origem. Sem participação de experientes comentaristas –e suas histórias- temos simples repassadores de textos vindos prontos e embalados do eixo Sampa-Rio-Sampa.

VOU BEM ALI – Suntuosas salas, muitas das vezes, não ficam à altura de quem a ocupa. Equipe de cronistas esportivos apresentou projeto solicitado para grade de retransmissora da Band, em Campo Grande. Elogios do neo executivo, tapinhas nas costas e, até agora, o jogo não começou. Evangelização e esporte; óleo e água.

VC NA COLUNA – “Por isso deixei a radiodifusão sul-mato-grossense. Não existe profissionalismo e nem respeito pela experiência dos profissionais. Tudo na radiodifusão de meu Estado funciona na base do ‘compadrio’ e não na forma de atender ao distinto público”. Ely Leal

VC NA COLUNA II – “Pelo jeito, muita gente apresentou projeto que foi solicitado por esta emissora”. Ricardo Paredes

VC NA COLUNA III – “É por isso que o esporte na capital vai de mal a pior. Porque o mesmo está sendo comentado, escrito por pessoas incompetentes. Que não têm responsabilidade com nada”. Gilson Giordano

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