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De olho na TV

Sem novas ideias, rádio de MS definha

Reinaldo Rosa | 17/05/2017 14:54

SINTONIA GROSSA – Tratado como penduricalho de informações oficiais, o rádio de Mato Grosso do Sul definha por não renovar estratégias comerciais de sobrevivência. Deitadas em berços esplendidos de gabinetes amigos, emissoras têm, hoje, apresentadores de programas como principais ‘vendedores’. Cortes de verbas foram disparados para todos os lados.

CRÉDITO CORTADO – A Subcom produz boletins sobre ações do Governo do Estado e os disponibiliza para mais de 100 emissoras. Apresentadores de radiojornalismo, além de anunciar o “agora, a participação de Lívia Machado”, poderiam citar a Subsecretaria de Comunicação como origem das informações.

QUERO SANGUE – Ouvinte de jornalismo radiofônico aprecia o ‘eu quero é mais’. Estranha a falta de locutores (em geral) tripudiando sobre a 'quase' prisão do ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli. Enfoque light e respeitoso.

DIA DELAS – Segunda data mais importante no calendário comercial brasileiro, o ‘Dia das Mães’ teve pífia presença nos brandings das redes de televisão, radiofônicas e sociais em MS. Média de valores dos presentes e movimento apresentado decepcionou economistas da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande).

DUAS VIAS – Salário não compatível com a função – e necessidades pessoais – obrigam o ‘por fora’ praticado por jornalistas de Mato Grosso do Sul. Quando a boquinha evolve corredores dos poderes, a coisa se complica; se usar poder de opinião, invariavelmente, a exoneração é serventia da casa. Simples assim.

VERBA PARA ESCOLAS DE SAMBA – Agremiações que participam dos desfiles de carnaval em Mato Grosso do Sul têm verba à disposição. Criem samba-enredo exaltando figura paternalista da Rede Globo e torça pela aprovação do dito cujo.

SÓ FALTAVA – Desfile de carnaval carioca virou Sociedade Anônima na década de oitenta; com a burra cheia, escola homenageou pessoas e/ou estados e, por duas vezes, caiu para o segundo grupo. Calejadas, Salgueiro e Mangueira responderam com sonoro “não” aos seis milhões de reais acenados por Luciano Huck que desejava ter o nome exaltado por uma delas.

PROGRAMA DE GOVERNO – Fazendo do pieguismo crachá para adentrar em camadas pobres da população, o apresentador dá vazão à autopromoção. Virou balão de ensaio – no ideário redentorista do PSDB – do impoluto ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

VAI QUE COLA – Diante da bola fora, ele se apressou em negar a notícia. Como nega os planos de concorrer à Presidência. Vive um momento de "se colar, colou", na tentativa de ser um Berlusconi ou um Trump, e seguir o modelo da democracia mediática e populista.

QUEM QUER DINHEIRO – “Qualquer maluco pode jogar dinheiro fora no Carnaval. Jogar um país inteiro para o grupo de acesso – mais uma vez – são outros quinhentos”. Conforme artigo de Álvaro Costa e Silva, Folha de São Paulo, 16/5.

VC NA COLUNA – “O jornalismo da Globo é a coisa mais nojenta da TV brasileira”. Angelo Marcos Arruda.

ABRAÇOS – Aos aniversariantes da semana – Almir Cantero, Kiko Ribeiro, Livia Machado.

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