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Em Pauta

A sala de aula do futuro terá muitas telas de computador

Mário Sérgio Lorenzetto | 05/03/2017 07:46
A sala de aula do futuro terá muitas telas de computador

As novas tecnologias colonizaram quase todos os aspectos de nossa vida cotidiana. Onde olhamos há um computador, um celular ou um robô. Todavia, inexplicavelmente, a sala de aula tem sido um dos últimos redutos do atraso tecnológico. Há experiências e muitas, muitíssimas teorias, sobre as vantagens que as tecnologias de ponta podem melhorar as aulas, mas poucos exemplos práticos.

Essa ausência é ainda mais clamorosa quando pensamos que as ultimas gerações se relacionam com computadores e celulares em seus cotidianos. Talvez a falta seja pela necessidade de investimentos mais ambiciosos ou a falta de visão dos responsáveis que ainda se perdem em quinquilharias como a recente proibição da cor azul nos uniformes escolares.

Mas, há, pelo menos duas instituições educativas que apontam soluções tecnológicas em suas aulas. Provavelmente, serão as opções educacionais do futuro próximo. Todos os elementos estão prontos, basta querer. As duas instituições que adotam o modelo de salas de aula com muitas telas de computador são a Universidade de Harvard e a IE Business School de Madri.

A resposta que encontraram se chama WoW Room. São 48 telas de computador preenchendo 45 metros quadrados de parede. Nessa sala de aula, o único que, quase sempre, está presente, é o professor. Mas nem sempre, uma vez que ele pode ser substituído por uma imagem holográfica. Os alunos podem estar presentes ou não na sala. Professor e alunos se comunicam através das telas para compartilhar informações ou elaborar estudos.

Mas a verdadeira transformação nessa sala de aula não são as 48 telas. O futuro preconizado pelas instituições está no software criado. Ele permite o contato virtual com muita rapidez e chega ao ponto de indicar ao professor, através de um algoritmo, qual aluno não está prestando atenção. O que as escolas e faculdades perderam não foi apenas ajudar a desenvolver melhores alunos e profissionais, mas sim pessoas mais felizes e sintonizadas com seu tempo.

A sala de aula do futuro terá muitas telas de computador

Medida Provisória de venda de terras para estrangeiros encontra resistência.

O governo Temer vem encontrando resistências em sua base no Congresso e nas entidades ruralistas para editar a Medida Provisória de venda de terras brasileiras para estrangeiros. O assunto está longe de ser pacifico. O destaque são três pontos polêmicos: se haverá limites para a aquisição ou arrendamento de terras, se as companhias estrangeiras terão de solicitar algum tipo de autorização do governo e como será feito o controle de empresas de capital aberto.

A pretensão do governo é criar o mínimo possível de restrições para empresas que invistam nos setores de papel e celulose, açúcar e etanol e, ainda, de grãos. O número "mágico", sem estudos, que parte importante do Congresso trabalha é de 100 mil hectares para compra e mais 100 mil hectares para arrendamento por empresas estrangeiras.

A sala de aula do futuro terá muitas telas de computador

Novo Ministro da Justiça. Ruralista demarcará terras indígenas.

Aproveitando o Carnaval, o presidente Michel Temer anunciou a escolha do deputado federal do Paraná, Osmar Serraglio, para assumir o lugar de Alexandre de Moraes no Ministério da Justiça e Segurança Pública. Serraglio não agrega o PMDB. É considerado um nome da relação pessoal de Temer. Eles se conhecem a mais de 30 anos. Nos anos 80, o parlamentar foi aluno de Temer no mestrado da Faculdade de Direito da PUC de São Paulo.

Serraglio foi um dos principais articuladores da proposta de emenda à Constituição para transferir ao Congresso a prerrogativa de criar terras indígenas, que pretendia paralisar as demarcações apressadas do período Dilma Roussef. Agora, terá a função de justamente decidir quais locais serão destinados para abrigar as comunidades.

Entidades de defesa dos indígenas protestaram contra a nomeação e dizem que as posições históricas de Serraglio podem levar ao acirramento dos conflitos. Serraglio é diretor jurídico da bancada ruralista. É um deputado dessa bancada que mais entende dos conflitos entre ruralistas e indígenas. Os ruralistas enchem-se de esperanças de uma antiga demanda que é diminuir o papel da Funai nessa disputa de terras. Mas o histórico mostra que Serraglio buscará o diálogo para tentar resolver os conflitos.

Nada indica que ele cometerá algum ato suicida. Serraglio também é o maior defensor de que os fazendeiros que perderam suas terras para indígenas recebam indenizações totais ou área rural equivalente à que perderam. As ideias de Serraglio talvez venha a agradar fazendeiros e indígenas, mas não será bem vista pelo Ministério da Fazenda em tempos de contenção fiscal.

A sala de aula do futuro terá muitas telas de computador

Ciência I: a russa que conversa com o marido falecido.

Não se trata de espiritismo ou qualquer forma de religiosidade. Também não é ficção científica. A pauta é uma russa deprimida com a morte do marido que conseguiu reviver os registros deixados por ele em vida. A consciência do marido foi implantada em um boneco moldado à imagem e semelhança do falecido. Essa tecnologia vem sendo desenvolvida em robôs desenhados para conversar com humanos e entender questionamentos complexos.

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Ciência II: sobreviveremos ao apocalipse das abelhas.

Há anos os ecologistas demonstram a importância das abelhas para a vida no planeta. A tese é simples: se as abelhas sofrerem um apocalipse, a humanidade também será destruída. A pauta é que pesquisadores do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia Industrial Avançada do Japão desenvolveram um gel que, aplicado em drones minúsculos, é capaz de capturar pólen. O material, inclusive, tem a capacidade de mudar de cor para evitar possíveis predadores na natureza. Ou seja, a humanidade já tem um jeito de sobreviver ao "abelhalipse".

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Ciência III: armazenar as imagens de tudo que observamos.

Já é possível armazenar imagens de tudo que observamos com os "Spectacles". São óculos capazes de gravar vídeos com uma lente que imita o formato do olho humano. Lançado pela Snap Inc., dona da Snapchat, os Spectacles já foram comercializados nos EUA, com tiragem limitada, pelo preço de US$129.

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