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Em Pauta

Educação, você é péssima e ultrapassada. Mude

Mário Sérgio Lorenzetto | 08/03/2017 08:30
Educação, você é péssima e ultrapassada. Mude

Preparar as crianças e jovens para o futuro. Esse o discurso predominante da educação. Nada tão falso. Não preparam para o presente. Apenas uma burocracia a ser superada pelos jovens que vivem sem vontade, sem paixão pelo conhecimento ministrado. Criam militares em marcha para um porvir onde só há interrogações. Criam operários para um futuro sem trabalho. A educação deveria estar no banco dos réus.

Educação, você é péssima e ultrapassada. Mude

Faculdades on-line ultrapassarão presenciais em 6 anos.

O número de alunos matriculados em cursos a distância deve ultrapassar o ensino presencial, no Brasil, daqui a seis anos. Em 2023, a estimativa é de mais de 9 milhões de estudantes em faculdades privadas, sendo que 51% deverão estar matriculados em cursos on-line, de acordo com dados da consultoria Educa Insights. Faculdades renomadas como FGV e PUC, além de estatais, como USP e a Federal Fluminense, já contam com cerca de 10 mil inscritos.

O segredo do negocio é manter os cursos presenciais para garantir a força da marca uma vez que a instituição precisa de fôlego financeiro para iniciar as aulas on-line, um investimento alto antes da geração de receita. Hoje, há no Brasil quase 4 mil polos de ensino a distância. E deverá crescer muito mais. O MEC tem um projeto com novas regras para o segmento. Permitirá que universidades e centros universitários tenham autonomia para abrir cursos on-line, sem necessitar de aval do ministério.

Educação, você é péssima e ultrapassada. Mude

Tudo que sabemos sobre drogas está errado?

Há uma nova corrente de estudos sobre as drogas que partem das experiências do doutor Bruce Alexander, de Vancouver, no Canadá. Ela afirma que apesar das pessoas acreditarem que a dependência que as drogas causam está ligada a produtos químicos usados na composição delas, não estariam corretas.

Nos anos 70, em Vancouver, os cientistas colocaram um rato sozinho em uma gaiola com uma garrafa de água e outra com água misturada com cocaína ou heroína. O rato preferia a água com a droga e a bebia até morrer. Mas, os experimentos do doutor Alexander, colocaram um trato com outros ratos. Todos com acesso a sexo e comida. O rato prova as duas águas, a pura e a com droga, prefere a pura e não morre.

Daí a tese de que o oposto da dependência a drogas não é a sobriedade, mas a capacidade de estabelecer conexões. Eles garantem que a dependência é maior onde a vida é miserável e menor nos lugares onde se vive melhor. O uso de drogas seria uma maneira de lidar com a dor profunda e com a solidão. Também desejam mostrar que os tratamentos para acabar com o uso de drogas geralmente causam mais dor. Daí serem ineficientes.

Esse debate está sendo levado à pratica em São Paulo e em Pernambuco nos programas "Braços Abertos" e "Atitude", respectivamente. A base é bem mais difícil de ser ofertada que a retirada paulatina da droga, envolve compaixão e apoio. A tese merece ser discutida.

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Preço da carne bovina tende a cair ao longo de 2017.

O consumo da carne preferida dos brasileiros vem caindo nos três últimos anos. Saiu de 40,9 quilos por ano/ por habitante em 2014, para 39,4 em 2015 e 36,8 no ano passado. É o menor patamar de consumo nos últimos 15 anos. O banco holandês Rabobank afirma que é forte a correlação entre o PIB e o consumo de carne bovina no Brasil. Todos sabemos. A diferença é que o banco dá numero para essa correlação - 77,5% de força.

Em suas análises, o banco holandês prevê incremento da produção de carne bovina, algo próximo a 3%, o que adicionará entre 250 mil toneladas e 300 mil toneladas à produção. Há um grande estoque de animais para abate. Com mais carne bovina disponível, a expectativa é que o consumo dos brasileiros reaja com a queda dos preços. O banco não está lendo bola de cristal, o preço do boi vem dando sinais de enfraquecimento, em janeiro caiu em torno de 2%.

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